Great Scott #924: Com 3 golos, quem é o melhor marcador da RFA na fase a eliminar do Mundial-90?

Brehme

Vice-campeã mundial em 1982 e 1986, o único elemento em comum da RFA no Mundial-90 é o número 7 Pierre Littbarski. À sua volta, gravitam nomes grandiosos como Köhler, Matthäus, Völler, Klinsmann e o precioso Buchwald.

Que pedaço de jogador, tanto à defesa como ao ataque. Joga, faz jogar, prepara, finaliza, está em todo o lado a toda a hora. Falamos ainda de Buchwald. É ele quem marca Maradona em cima na final resolvida por um golo de penálti de Brehme, em Roma. E é também ele quem faz as assistências para o 1:0 de Klinsmann e o 2:0 de Brehme vs. Holanda, nos oitavos-de-final, em Milão.

Entre Holanda e Argentina, a RFA ainda ganha mais dois jogos, vs. Checoslováquia (1:0) e Inglaterra (1:1 + 5:3 nos penáltis). Nessa fase a eliminar, a RFA contabiliza cinco golos. Os dois primeiros, precisamente vs. Holanda, de bola corrida. Todos os outros de bola parada: penálti (Matthäus), livre (Brehme) e penálti (Brehme). Desses cinco, três pertencem ao lateral-esquerdo Brehme. O homem-chave para as bolas paradas é o elemento disruptivo (mais um) no esquema táctico do seleccionador Beckenbauer. Dos três golos, o primeiro é um hino à execução técnica. O número 3 recebe de Buchwald à entrada da área, completamente solto, pisa a área e atira em arco, com o pé direito, sem qualquer hipótese para Van Breukelen. O segundo é um livre em que a bola embate em Scott Parker e trai o quarentão Shilton com uma esquisita carambola (pleonasmo, bem sei). E o terceiro é o último da competição, a castigar falta (?) de Sensini sobre Völler.