Great Scott #615: Quem marca mais golos de canto directo na carreira?
Palanca
A história dos cantos directos tem graça, seja qual for o prisma. Talvez o maior feito de todos seja o de Roberto Carlos, autor de um golo olímpico durante um Corinthians vs Portuguesa em 2011 com o pé direito. G’anda classe. O lateral-esquerdo atira sem muita preparação e a bola entra a meia altura junto ao segundo poste, com o guarda-redes atarantado.
Antes, em 2004, ainda da América do Sul, agora Colômbia, a final do Pony Football, a competição juvenil mais importante do país, um miúdo de 12 anos mete dois golos de canto directo durante o Academia Tolimense vs Deportivo Cali. Chama-se James, James Rodríguez.
O rei, esse, é Massimo Palanca. Ao todo, 13 golos, sempre com o pé esquerdo. O mais célebre é o do Olímpico, em Roma, vs Roma, em Março 1979, pelo Catanzaro, equipa por ele representada durante 11 épocas entre dois períodos. Mais tarde nesse ano, em Dezembro, chega à selecção italiana de Bearzot, vs RFA, em Génova.
É a única internacionalização de um jogador mágico, melhor marcador da 3.ª (Catanzaro 1987) e da 2.ª divisão (Catanzaro 1978), é vice da 1.ª (Catanzaro 1981), só atrás de Pruzzo. É o massimo.