Great Scott #708: Único guarda-redes a marcar livres directos em Mundiais?

Great Scott Mais 01/23/2023
Tovar FC

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Great Scott #708: Único guarda-redes a marcar livres directos em Mundiais?

Chilavert

Em pequenino, é do Sportivo Luqueño, a equipa da cidade natal (Luque), e do Schalke 04, porque Alfredo Strössner, presidente do Paraguai entre 1954 e 1989, é de origem alemã e os jogos do campeonato passam na televisão. Em grande, é o guarda-redes do Paraguai e de mais sete clubes. Com defesas aparatosas. E golos de livre directo (17) e penálti (45). O primeiro é a Higuita (Colômbia). Em 1997, marca antes do meio-campo ao River Plate. E, em 1999, assina um hat-trick de penálti num só jogo. Pelo meio, tenta a sua sorte em pleno Mundial-98 e o público francês aplaude a façanha do primeiro guarda-redes a sair da baliza para arriscar um golo.

Estamos em Montpellier, dia 12 Junho. Há 0:0 e o Paraguai recupera uma bola na sua defesa. Pim pam pum, Jorge Luis Campos leva a bola e é carregado por Ivanov. O capitão búlgaro vê o amarelo. Entre gestos e conversa fiada, Chila avança no campo, passa o meio-campo e agarra a bola. O árbitro saudita Al-Zeid apita e Chilavert arranca um pontapé divinal, estilo folha seca, ao ângulo superior. Zdravkov segue a bola e defende-a com a ponta dos dedos para canto.

Passam-se seis dias, já em Saint-Étienne, outro 0:0. Livre na primeira parte, Arce simula o remate, Chilavert atira e a bola embate na barreira da Espanha para alívio de Zubizarreta.

Passam-se quatro anos, já em Seogwipo (Japão), um heróico 3:1 do Paraguai vs Eslovénia. Com dez jogadores desde a expulsão de Paredes por duplo amarelo aos 22 minutos e a perder desde os descontos na primeira parte, o Paraguai dá a volta com golos dos suplentes Cuevas, Campos e, novamente, Cuevas. Já está 2:1 quando Cuevas rompe pelo meio-campo fora e sofre uma falta de Milinovic a uns 30 metros da baliza. O central esloveno vê amarelo, o avançado paraguaio segue o seu caminho e Chilavert arrisca um terceiro livre directo em Mundiais. A bola é despachada pelo seu pé esquerdo com pompa e circunstância, Dabanovic voa para a defesa da noite. Pormenor, a bola ainda toca na trave antes de sair.

Único guarda-redes a marcar livres directos em Mundiais?

Chilavert

 

Em pequenino, é do Sportivo Luqueño, a equipa da cidade natal (Luque), e do Schalke 04, porque Alfredo Strössner, presidente do Paraguai entre 1954 e 1989, é de origem alemã e os jogos do campeonato passam na televisão. Em grande, é o guarda-redes do Paraguai e de mais sete clubes. Com defesas aparatosas. E golos de livre directo (17) e penálti (45). O primeiro é a Higuita (Colômbia). Em 1997, marca antes do meio-campo ao River Plate. E, em 1999, assina um hat-trick de penálti num só jogo. Pelo meio, tenta a sua sorte em pleno Mundial-98 e o público francês aplaude a façanha do primeiro guarda-redes a sair da baliza para arriscar um golo.

 

Estamos em Montpellier, dia 12 Junho. Há 0:0 e o Paraguai recupera uma bola na sua defesa. Pim pam pum, Jorge Luis Campos leva a bola e é carregado por Ivanov. O capitão búlgaro vê o amarelo. Entre gestos e conversa fiada, Chila avança no campo, passa o meio-campo e agarra a bola. O árbitro saudita Al-Zeid apita e Chilavert arranca um pontapé divinal, estilo folha seca, ao ângulo superior. Zdravkov segue a bola e defende-a com a ponta dos dedos para canto.

 

Passam-se seis dias, já em Saint-Étienne, outro 0:0. Livre na primeira parte, Arce simula o remate, Chilavert atira e a bola embate na barreira da Espanha para alívio de Zubizarreta. 

Passam-se quatro anos, já em Seogwipo (Japão), um heróico 3:1 do Paraguai vs Eslovénia. Com dez jogadores desde a expulsão de Paredes por duplo amarelo aos 22 minutos e a perder desde os descontos na primeira parte, o Paraguai dá a volta com golos dos suplentes Cuevas, Campos e, novamente, Cuevas. Já está 2:1 quando Cuevas rompe pelo meio-campo fora e sofre uma falta de Milinovic a uns 30 metros da baliza. O central esloveno vê amarelo, o avançado paraguaio segue o seu caminho e Chilavert arrisca um terceiro livre directo em Mundiais. A bola é despachada pelo seu pé esquerdo com pompa e circunstância, Dabanovic voa para a defesa da noite. Pormenor, a bola ainda toca na trave antes de sair.

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