Great Scott #1078: Último a partir uma tabela de basquetebol no dérbi de Lisboa?

Jean Jacques

O Benfica 1988-89 é uma máquina de jogar. Basquetebol, estamos a falar de basquetebol. O treinador é um senhor norte-americano sui generis, chama-se Tim Shea. No seu ADN, só existe a palavra vitória. E é contratado para revitalizar o Benfica, afastado do tetra pela Ovarense em 1987-88. A ideia é vencedora, porque o Benfica ganha seis títulos seguidos de campeão português até 1994-95.

Repetimo-nos, o Benfica 1988-89 é uma máquina de jogar. O arranque na 1.ª divisão é fantástico, com vitórias atrás de vitórias. A terceira é vs. Sporting, no pavilhão de Alvalade. O resultado é uma espécie de goleada, 102:84. O mais eficaz é Lisboa, 36 pontos. Segue-se-lhe outro jogador com nome de cidade, Guimarães (31).

A três minutos do fim, Jean Jacques comete a proeza de fazer um afundanço em que parte a tabela. E agora? É preciso uma nova tabela, o Sporting demora a fazer a substituição na tentativa de forçar a repetição do dérbi.

Uma conversa com a dupla de arbitragem José Araújo e Álvaro Martins desfaz essa ideia e a tabela entra triunfante no pavilhão. O resultado é de 96:76, os últimos minutos jogam-se a passo e o Benfica ganha confortavelmente.