És um tubérculo, pá

Mais Stop The Press 06/18/2020
Tovar FC

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És um tubérculo, pá

Começa em Braga, acaba em Vila do Conde. É a quarta etapa da Volta a Portugal 1972. O camisola amarela é Joaquim Leite, do FC Porto. Cerca de 58 quilómetros depois, o líder da geral já é outro. Venceslau Fernandes, do Benfica. A culpa é de um nabo chamado Manuel da Costa. Diz o seu companheiro de equipa, fora de si. “És um nabo, não sabes nada disto. Pedi-te para o ires buscar [ao Venceslau] e não foste capaz. Agora já não tenho hipótese de a reconquistar.” Por acaso, até nem é verdade. Duas etapas depois, Joaquim Leite tira a amarela a Venceslau. A alegria dura mais duas etapas, até ao contra-relógio nas Antas. Ya, no Estádio das Antas. O inimitável Joaquim Agostinho vence com indiscutível mérito e açambarca a amarela. Até ao fim, por 17 etapas.

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