Os sete magníficos (e mais um)
Cherbakov
O avançado do Shakhtar Donetsk é o melhor marcador do Mundial-91, com cinco golos. No ano seguinte (1992), assina pelo Sporting. É seu o melhor golo da 1.ª divisão 1992-93, vs Beira-Mar, num remate de fora da área sem deixar a bola cair, na sequência de um canto da esquerda
Minto
A Inglaterra é eliminada da fase de grupos sem qualquer vitória. O então lateral-esquerdo do Charlton só é titular nos dois últimos jogos (Síria 3:3, Uruguai 0:0) e passa despercebido – até chegar ao Benfica, em Junho 1997
Harkness
Acredite, a sua primeira experiência em Portugal é ainda mais dolorosa que a segunda. Porque faz zero minutos no Mundial-91, tapado por Minto, em comparação com os nove jogos no Benfica de Souness em 1998-99
Walter Paz
É a promessa do Argentinos Juniors e, por isso, veste o número 10 da Argentina. É titular nos três jogos da fase de grupos e pouco mais que isso. Tal como Mogrovejo, aterra nas Antas em 1994, e zero jogos. No Gil Vicente, em 1994-95, um golo (vs. Marítimo) em 370 minutos
Mogrovejo
Começa o Mundial no banco e é suplente vs Coreia. Salta para a titularidade nos dois últimos jogos (Portugal 0:3, Irlanda 2:2). Em 1994, chega ao FC Porto de Bobby Robson e não calça uma única vez e é despachado para o Deportivo Espãnol, da 2.ª divisão argentina
Esnaider
Nunca se dá bem em Portugal. No Mundial-91, monta um festival de indisciplina xxl vs Portugal e é expulso. Dez anos depois, assina pelo FC Porto de Octávio Machado. Só faz seis jogos, com um golo (Estrela, para a Taça de Portugal)
Paulo Nunes
Marca dois golos na fase de grupos (vs. México e Suécia) e mais dois na final, anulados pelo árbitro argentino Lamolina, ambos por fora-de-jogo. Em 1997-98, joga no Benfica e marca dois golos na estreia (Campomaiorense 4:0)
Ernesto Paulo
O seleccionador do Brasil treina a União da Madeira em três períodos: 1993-95 (1.ª divisão), 96/97 (2.ª Honra) e 2005/06 (2.ª B). O seu filho passa pelo Pontassolense, em 2005/06.