Belenenses marca três ao Brasil
O Brasil transborda charme de bola. Todos o apontam como favorito à conquista do Mundial-82. No estágio em Portugal antes de seguir viagem para Espanha, a equipa de Telé Santana esbanja talento no Jamor. A descontracção é infinita, os golos também. Que o diga o Belenenses, então despromovido à 2.ª divisão. Doze golos sofridos é obra. Pobre Jacinto João.
O grande goleador da tarde é Serginho Chulapa, com um póquer. Mais tarde, em 1986-87, jogaria no Marítimo (e voltaria a marcar ao Belenenses, agora em dose dupla num 3:2 nos Barreiros). Careca assina um hat-trick, Zico e Éder bisam. Só falta a contribuição do inimitável Sócrates.
Do outro lado, Arnaldo Silva quase imita Rossi. Marca dois. Logo ele que só fizera um jogo pelo Belenenses em 1981-82. Aliás, o seu último golo profissional fora ainda em representação do Académico, vs Sporting, em Viseu (1:1)