Luz, câmara, Best
Pela segunda vez na história, o Benfica sofre cinco golos na Luz (antes, só o Santos de Pelé em 1963) (depois, só o Porto de Oliveira em 1996). O mestre de cerimónias é o Manchester United, mais em concreto um jogador norte-irlandês chamado George Best. É ele o autor do 1:0, é ele o autor do 2:0. Aos 11 minutos, 2:0. Ou melhor, 0:2. Escândalo, bronca e tudo o mais. Best dá espectáculo até mais não nos 1/4 final da Taça dos Campeões 1965-66.
No final do jogo, os jornalistas invadem o balneário, todos à procura do melhor. Do Best.
‘Esperava ganhar mas não tão facilmente’
‘Jogaram todos tão mal [do Benfica]’
‘Se não fosse [admirador dos Beatles], não usava o cabelo assim’