Great Scott #269: Quantos guarda-redes suplente do SLB sofrem golos de penálti do SCP na 1.ª divisão?

Três

É uma saga impensável. Com início em 1974, no último dérbi do Estado Novo, em Alvalade. O Sporting vai lançado para o título de campeão, o Benfica atrása-o em grande estilo.

Yazalde marca primeiro, num salto de peixe que lhe é característico. Humberto empata, Nené bisa em quatro minutos. Ainda na primeira parte, 2:3 de Yazalde (penálti). Ao intervalo, sai Zé Henrique e entra Bento. É ele quem sofre o definitivo 3:5 de Dé, de penálti. Na ausência de Yazalde, substituído aos 66’ por lesão, o brasileiro bate o suplente.

A situação repete-se em 1982. De novo, o Sporting lançado para o título de campeão. E, desta vez, o Benfica sem pernas para o atrapalhar, embora o primeiro golo da tarde seja de Carlos Manuel, de canto directo, aos 13 minutos. Jordão empata pouco depois (20’), de penálti. E desempata aos 64’, repetente na linha dos 11 metros. O lance é caricato, Bento agride Manuel Fernandes sem bola. O árbitro Marques Pires mostra-lhe o vermelho directo. Lajos Baroti tira então Paulo Campos e faz entrar Jorge Martins, o Tarzan, mais conhecido pela fantástica carreira no Belenenses com ida ao Mundial-86 e tudo. Sem se deixar intimidar pela frescura do suplente, Jordão faz o 2:1. E ainda o 3:1, aos 78’.

O terceiro e último caso é em 2019, sempre em Alvalade. O Benfica ainda não sabe mas está lançado para o título de campeão. Seferovic 0:1, João Félix 0:2, Bruno Fernandes 1:2. Intervalo. Rúben Dias 1:3, Pizzi (penálti) 1:4. O Sporting nem passa do meio-campo e, de repente, penálti de Vlachodimos sobre Bas Dost. O árbitro Artur Soares expulsa o internacional grego e Bruno Lage é obrigado a queimar a terceira substituição: sai Rafa, entra Svilar. É ele quem sofre o definitivo 2:4 de Bas Dost.