Great Scott #274: Único clube com quatro derrotas e nenhuma vitória no desempate de penáltis na UEFA?

Great Scott Mais 04/23/2021
Tovar FC

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Great Scott #274: Único clube com quatro derrotas e nenhuma vitória no desempate de penáltis na UEFA?

Ajax

Campeão europeu em 1971, 1972, 1973 e 1995, o Ajax respira carisma. A cidade é perfeita para a vadiagem e a escola de formação é das mais conceituadas do mundo. Só há um problema, os penáltis na UEFA. É um caso sério. E único. Quatro desempates, zero vitórias

A inglória aventura inicia-se em Dezembro 1975, vs Levski Sofia, para os oitavos da Taça UEFA. Duplo 2:1 e tudo para penáltis. Em dez remates, só o nono não é golo. Cortesia Helling, entrado aos 111 minutos. Iordanov (calma, não é esse) fecha a conta em 5:3.

Avançam-se três anos (Março 1978), até aos ¼ final da Taça dos Campeões, vs Juventus. Em Turim, 1:1. Penáltis, siga a marinha. A sequência é medonha: em sete remates, só três golos. Gentile, nada. Geels, nada. Benetti, 1:0. Van Dord, nada. Cabrini, 2:0. La Ling, nada. Causio, 3:0 e fim da história. Curiosidade maiúscula: nos bancos, é um Trapattoni vs Ivic – campeões nacionais em Portugal com 17 anos de diferença.

Mais à frente (Novembro 1984), viagem até Praga vs Bohemians para os 32 avos da Taça UEFA. Um golo de Sloup aos 80’ empata a eliminatória e vamos para penáltis. O Ajax falha o primeiro (Spelbos) e o último (Schoenaker). Acaba 4:2.

O quarto e último caso é já em Maio 1996, para a final da Liga dos Campeões, vs Juventus, em Roma. Ao 1:0 de Ravanelli aos 12 minutos, responde Litmanen perto do intervalo (41’). Na segunda parte, nada de novo. Nem no prolongamento. Penáltis, vamos lá. Mais uma vez, o Ajax falha o primeiro (Davids) e o último (Silooy). Acaba 4:2, celebra a equipa de Paulo Sousa. Quatro em quatro é dose.

Salve-se o desempate para a Taça Intercontinental 1995, em Tóquio, vs Grémio de Scolari. É verdade, Kluivert falha o primeiro, por cima. Só que o resto dá golo, através de Ronald de Boer, Frank de Boer, Finidi e Blind. Como Van der Sar defende o de Dinho e vê Arce atirar à trave, o Ajax de Van Gaal sagra-se campeão mundial. Enfim, uma vitória na linha dos 11 metros.

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