Great Scott #608: Primeiro suplente da selecção portuguesa a marcar de penálti?
Oceano
À falta de três meses para o Euro-96, a primeira fase final desde o Mundial-86, a selecção portuguesa defrauda as expectativas e sofre para derrubar a muralha defensiva grega – é um aviso para 2004.
Estádio do Restelo às moscas, 27 Março 1996, uma quarta-feira. A ausência de golos (e de jogo) persiste teimosamente até aos 87 minutos, altura em que o árbitro inglês Mike Reed apita penálti de Kalitzakis sobre JVP.
Chamado a marcar, o suplente Oceano fixa o resultado final com categoria, num jogo no Restelo em que o seleccionador António Oliveira experimenta planos bês em vez de chamar os do costume.
Como tal, jogam Nélson, Fernando Mendes, Paulo Bento, Neves, Capucho, Paulo Alves mais Tulipa e descansam Secretário, Couto, Paulo Sousa, Paulinho Santos, Rui Costa mais Figo. Das sete experiências, cerca de zero fazem parte da lista dos 22 para o Europeu.
À pergunta dos jornalistas sobre o assunto, Oliveira diz de sua justiça: ‘Fechou-se um ciclo de forma positiva. Felizmente, dispomos de um grande lote de jogadores e alguns bons valores terão de ficar de fora do Euro.’