Great Scott #658: Único português expulso de um jogo da UEFA no seu aniversário?

Dani

É uma barraca tremenda. O Sporting 1993-94 ganha 2:0 vs. Casino Salsburgo para a Taça UEFA. Daí a 15 dias, contra todos os prognósticos, o Casino dá a volta, com dez em campo e após prolongamento (3:0). No avião de volta para Lisboa, o presidente Sousa Cintra faz uso da palavra e good bye mister Robson – substituído de pronto por Carlos Queiroz.

Dois anos depois, o Rapid Viena sai na rifa ao Sporting. É a magia da Taça das Taças e o Sporting repete o 2:0. O ambiente é de tranquilidade. Queiroz avança mesmo com uma declaração engraçada. ‘Temos comido muito queijo.’ Para esquecer o Casino, em Salsburgo. E, na verdade, o Rapid só repete o Casino no resultado ao fim dos 90 minutos, é 2:0. No prolongamento, marca mais dois e é ainda mais frustrante o adeus do Sporting às competições europeias.

Do onze do Casino para o do Rapid, um só repetente: o lateral-direito Nélson. Da noite em Salsburgo para a de Viena, uma mudança: três substituições em vez de duas. Nesse dia 2 Novembro 1995, o primeiro a saltar do banco é o aniversariante Dani. Sai Amunike.

Nesse minuto 66, Dani vê o primeiro amarelo. O segundo é aos 88’, por um pontapé na bola quando esta já ultrapassara a linha lateral. O árbitro suíço Müller nem pestaneja. Calma, o Sporting ainda só perde 1:0 e é só segurar a vantagem. Nada feito, Stumpf faz o 2:0 com Costinha nas covas por duas vezes no mesmo lance. E o prolongamento é um martírio, com bis de Stumpf e 4:0 de Jancker.

No jogo seguinte, Queiroz volta a lançar Dani, vs. Tirsense, e o número 20 do Sporting faz mais cinco jogos até ao empréstimo para o West Ham em Fevereiro, com direito a golo na estreia (vs. Tottenham, 1:0).