Great Scott #715: Primeiro jogador com chuteiras de cores diferentes na final de um Mundial?
Agüero
Uma empresa de marketing faz o balanço das últimas dez épocas nos cinco campeonatos mais fortes da Europa (Espanha, França, Itália, Alemanha e França) e chega à conclusão de que só 14% dos utilizados jogam com chuteiras pretas.
Já é algo fora deste tempo, estilo cassetes VHS e telefone fixo. Eusébio, por exemplo, calça as Puma King, criadas em 1970. Tal como Pelé, Cruijff, Maradona e Matthäus, todos eles finalistas em Mundiais. Ou então há as Adidas Copa Mundial, lançadas em 1979. Beckenbauer lança a moda. Kempes, Rossi, Platini e Baresi imitam-no.
A partir dos anos 90, a moda do preto cai em desuso. Lentamente. De repente, ninguém calça chuteiras pretas. Na final do Mundial-2010, em Joanesburgo, só Xabi Alonso. Daí o ataque de Van Bommel e De Jong com pontapés karatecas, será? Quatro anos mais tarde, no Maracanã, a final entre Argentina e Alemanha marca uma final sem precedentes, sem chuteiras pretas. E; atenção, há uns que abusam da sorte e usam uma de cada cor, como Agüero: o pé esquerdo é azul, a do direito é laranja. Modernices.
Agüero, craque do além, genro de Maradona. Faz a diferença no Atlético Madrid de Quique Flores e, depois, dá um título improvável de campeão inglês ao Manchester City em 2012 com aquele golo aos noventa-e-tal vs QPR.