Great Scott #803: Único português a marcar ao Peñarol em dois jogos?
Gomes
José Maria Pedroto colocara um ponto final no seu brilhante trabalho do Boavista, onde ganha duas Taças de Portugal seguidas. Segue-se o FC Porto de Cubillas, Seninho, Oliveira e ainda um jovem Gomes.
Com jogadores desta craveira, Pedroto adopta um estilo ainda mais ofensivo e disso retira os maiores proveitos, sobretudo na pré-época 1976. O Peñarol apadrinha a apresentação aos sócios nas Antas e apanha três-secos.
A equipa do Porto apresenta Torres; Gabriel, Teixeira, Freitas e Taí; Otávio, Cubillas (cap) e Dinis; Oliveira, Gomes e Seninho. No banco, Tibi, Simões, Carvalho, Ademir e Duda, este último o único suplente a entrar, para o lugar de Oliveira aos 67’.
Por essa altura, já o Porto marcara os três golos a Corbo, um guarda-redes muito nervoso, a largar muitas bolas. No 1:0, Seninho aproveita a insegurança. No 3:0 de Gomes, idem idem. Só o 2:0, também obra de Gomes, é que Corbo é inocente, porque a velocidade de Oliveira pela direita deixa a defesa do Peñarol nas covas.
A conclusão de Gomes é meritória. Curiosamente, 11 anos depois, em Dezembro 1987, Gomes voltaria a jogar vs. Peñarol, agora em campo neutro (Tóquio) e debaixo de um manto de neve. E é seu o 1:0, a encostar uma bola de Madjer na linha de golo. Gomes, imortal.