Great Scott #855: Único português a falhar um penálti no Europa vs. América do Sul em 1973?
Nené
A FIFA inventa o Dia Mundial do Futebol, em 1973. A ideia é levar os melhores jogadores aos quatro cantos do mundo e já está previsto um jogo no Peru em 1974.
O cenário da estreia do evento é Camp Nou, quase vazio, despedido do interesse, apenas 30 mil pessoas. A Europa joga com Viktor (Checoslováquia); Krivokuka (Jugoslávia), Sol (Espanha), Pavlovic (Jugoslávia) e Facchetti (Itália); Keita (Mali), Eusébio (Portugal) e Asensi (Espanha); Bene (Hungria), Cruijff (Holanda) (cap) e Asensi (Espanha).
A América do Sul responde com Carnevali (Argentina); Wolf (Argentina), Luís Pereira (Brasil), Chumpitaz (Peru) (cap) e Marco António (Brasil); Brindisi (Argentina), Espárrago (Uruguai) e Rivellino (Brasil); Paulo César (Brasil), Sotil (Peru) e Cubillas (Peru).
O primeiro golo da noite é de Sotil, aos 14 minutos. A bola vai ao meio, a Europa ataca pela direita, com Cruijff. Um malabarismo, dois e toma lá um cruzamento a meio altura. Eusébio, todo no ar, em salto de peixinho, cabeceia para o empate. É um golo belíssimo. Até ao intervalo, mais dois golos, um para cada lado: Keita e Paulo César.
Na segunda parte, já sem Eusébio e com Nené em campo, a Europa aventura-se a chegar ao 4:2, por Asensi e Jara (Áustria). A América do Sul reage e empata através de Brindisi e Chumpitaz, de penálti. O 4:4 no final do tempo regulamentar obriga a um desempate por grandes penalidades e aí a América do Sul é mais certeira (3:2).
Dos dez penáltis, só 50% de eficácia e é o chileno Caszely quem dá a taça à América do Sul. Lá pelo meio, Nené tem a oportunidade de brilhar. Em vão, o seu remate é denunciado e Carnevali defende. Aliás, o guarda-redes argentino também adivinha as bolas dos espanhóis Pirri e Asensi.
