Great Scott #938: Único hat-trick de um português ao Palmeiras?
José Águas
A excursão de final de época do Benfica ao Brasil em 1957 acaba em São Paulo, no Pacaembu. Após uma derrota (Santos) e três empates (todos no Rio de Janeiro), o Benfica vai a jogo com o Palmeiras, onde joga o valioso Humberto Tozzi, ex-Lazio.
O estádio enche-se com 30 mil pessoas, muitas delas pertencentes à comunidade portuguesa de São Paulo. Que, obviamente, reagem com enorme espalhafato à superioridade benfiquista, consolidada pela eficácia de José Águas. O avançado-centro, bem acolitado pelos extremo Palmeiro e Cavém, festeja um hat-trick. E, atenção, um hat-trick bem diferente ao que estamos habituados.
Tudo porque os dois primeiros golos partem de fortíssimos remates fora da área – longe, portanto, do seu habitat natural. Só o 3-0 é na área de rigor, a 11 metros da baliza de Edgar. Culpa de uma falta evidente de Valdemar sobre Palmeiro. Chamado a bater o penálti, Águas fixa o resultado de 0:3 aos 89 minutos.