Great Scott #981: Melhor marcador do FC Porto campeão português em 1993?

Great Scott Mais 02/28/2024
Tovar FC

author:

Great Scott #981: Melhor marcador do FC Porto campeão português em 1993?

Timofte

O Benfica assume as manchetes dos jornais desportivos por dois anos seguidos entre 1989 e 1991, com a chegada de Sven-Göran Eriksson a resultar em dois momentos históricos, como a final da Taça dos Campeões 1990, perdida vs. Milan, e a conquista da 1.ª divisão 1991, com o tal bis de César Brito nas Antas.

O FC Porto reage com categoria e assina contrato com o treinador Carlos Alberto Silva, então campeão japonês em título pelo Yomiuri, agora Tokyo Verdy. O brasileiro chega, vê e vence: em duas épocas, dois campeonatos e uma Supertaça, vs. Benfica (penáltis em Coimbra). Se o primeiro ano é Kostadinov quem garante a festa do título de campeão, num 1:0 vs. Salgueiros, o segundo ano é Timofte a dar a alegria incontida com o 1:0 em Aveiro.

Contas feitas à 1.ª divisão 1992-93, o FC Porto é campeão a uma jornada do fim e o seu melhor marcador é precisamente Timofte, com 11 golos, à frente da dupla de avançados Kostadinov e Domingos, ambos com 9. Onze, só? Sim, o número é curto para o rei do golo de um campeão nacional. Será mesmo? Nem pensar, no caso de Timofte.

Então porquê? Acredite ou não, Timofte só se estreia à 11.ª jornada. Antes, Carlos Alberto Silva prefere o compatriota António Carlos a médio-esquerdo. No clássico vs. Benfica, o romeno substitui o brasileiro a meio da segunda parte e vira herói com o penálti do 1:0, já depois de Silvino ter defendido um lance idêntico dos 11 metros a João Pinto, antes do intervalo.

Daí em diante, Timofte ainda passa as passas do Algarve na sombra de António Carlos no jogo seguinte, vs. Boavista, no Bessa (1:0 por Marlon Brandão). Acontece então a cena de pancadaria com Paulinho Santos a meio de um treino e o fogoso António Carlos é recambiado para fora das Antas. Abrem-se as portas da titularidade de Timofte, goleador com g maiúsculos fora das Antas.

Veja lá bem, Timofte marca em Barcelos (recarga a um penálti rematado por si e defendido por Brassard), Chaves (outro penálti), Amoreira (bis), Mata Real, Bessa (vs. Salgueiros) mais o tal em Aveiro, o do título. Nas Antas, e além daquele vs. Benfica, há ainda Belenenses (penálti), Gil Vicente e Boavista. Falamos de uma época muito especial do FC Porto, onde há 17 marcadores na 1.ª divisão, sete deles só com um golo.

Leave a comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *