Great Scott #1002: Único basquetebolista a passar os 300 pontos numa edição do Mundial?

Great Scott Mais 03/28/2024
Tovar FC

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Great Scott #1002: Único basquetebolista a passar os 300 pontos numa edição do Mundial?

Galis

O Mundial de basquetebol é um mundo fascinante por si só. Para início de conversa, o último anfitrião a levantar a taça é a Jugoslávia em 1970. Depois disso, zero – nem sequer EUA ou Espanha, só para citar duas potências em 2002 e 2014. É mais, só um anfitrião ganha uma medalha pós-1970, é a Turquia (prateada) em 2010. Incrível, e maravilhoso.

Em 1986, ano da obra e graça de Maradona, o Mundial de basquetebol apresenta uma novidade interessante. Qual? O lançamento dos três pontos. Um dois três, diga lá outra vez. É isso mesmo, já há três pontos além dos dois (no garrafão) e um (lançamento livre).

Lógico, o número de pontos em todos os jogos desse Mundial aumenta consideravelmente. O rei do ponto é o grego Nikos Galis, com um total de 337 pontos (média de 33,7 por jogo) numa equipa eliminada na fase de grupos. O seu recorde pessoal de sempre é atingido nesse Mundial, 53 pontos vs. Panamá no dia 5 de Julho. Mais à frente, no dia 20, vs. China, celebra 49 (e perde 112:111).

Incontornável referência do basquetebol grego, oito vezes campeão nacional pelo Aris e 11 vezes melhor marcador da 1.ª divisão grega (em anos seguidos, de 1981 até 1991), Galis é o maior erro da carreira de Rued Auerbach, presidente dos Celtics.

No último ano da faculdade, Galis assina contrato com Bill Manon, empresário de Diana Ross, e é contratado pelos Celtics na quarta ronda do draft em 1979. Como se lesiona gravemente na pré-época, Galis é substituído por Gerald Henderson e perde toda a época, finda a qual os Celtics não lhe renovam o contrato. O arrependimento bate forte, já depois do Mundial-86.

Os Celtics, e ainda os Knicks, ainda abordam Galis em 1987. Em vão. Como as regras da FIBA em matéria de amadorismo e profissionalismo vigoram até 1989 e impossibilitam a presença de um jogador da NBA na selecção do seu país, Galis prefere o conforto do lar. E bem. Na Grécia, o homem é um deus. O número 6 do Aris é retirado em 2013, o 4 da selecção grega em 2023.

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