Great Scott #1017: Último árbitro português armando em Batta?
Bruno Paixão
O Vitória FC de Jorge Jesus voa na direcção da 1.ª divisão, juntamente com outros candidatos à subida como Santa Clara, Varzim, Maia, Penafiel e Rio Ave. É a última jornada da primeira volta e o Vitória visita a Figueira da Foz.
O árbitro é Bruno Paixão, (quase) sempre no olho do furacão. O homem assinala dois penáltis a favor do Vitória, ambos convertidos pelo lateral-esquerdo Fernando Mendes. Antes, já Meyong abrira o marcador no Estádio José Bento Pessoa. A Naval anda a reboque e só consegue reduzir uma e outra vez, por Hélio (autogolo) e Wender.
Pelo meio, Bruno Paixão faz de Batta e expulsa Meyong durante uma substituição. Escusado será dizer, Jesus vai aos arames. O caso passa-se ao minuto 68, já com 1:3 no marcador. No quadradinho anterior, Paixão expulsara Hélio com duplo amarelo. Reduzido a dez elementos, o Vitória prepara uma substituição defensiva e sai Meyong. Ou não.
No entender de Paixão, o goleador camaronês sai a passo, como que a gozar com o árbitro e o adversário (e vice-versa). Vai daí, sai um amarelo. É o segundo de Meyong. Segue-se o respectivo vermelho, o Vitória está com nove jogadores. A tal substituição só se faz aos 70 minutos, entra Costa para o lugar de Artur Jorge Vicente, e o Vitória segura a vitória.
Curiosamente, o jogo da segunda volta marca a subida in extremis do Vitória à 1.ª. Cortesia de Meyong, autor do 2:1 no último instante.