Great Scott #1045: Último a marcar de pontapé de bicicleta a Portugal?
Gino
Aleluia irmãos. Finalmente, Portugal e Brasil jogam entre si e iniciam uma relação infinita, que envolve dois jogos em Mundiais (1966, 2010) mais uma final da Taça Independência (1972).
A selecção avança determinada na procura de uma alegria para os adeptos no Jamor, só que esbarra na eficácia dos brasileiros, confirmada com um golo de Gino. E que golo, um pontapé de bicicleta perfeito. Também Didi faz bonito, no entender do seleccionador brasileiro Flávio Costa (treinador do Porto em dois momentos, nos anos 60 e 70). E a verdade é que Didi enche o campo, como explica o cronista do Diário de Lisboa. “Que extraordinário artista, apetece chamar-lhe nomes. Num metro de terreno, vimo-lo a driblar quatro portugueses.”
Do lado português, Matateu falha um penálti (defesa de Gilmar) e ainda a oportunidade do 1-1 nos últimos minutos de jogo. É pena, o empate seria o mais justo. Na retina, a bicicleta de Gino. É um golo de levantar o estádio em qualquer parte do mundo. As mãos no solo e o gesto perfeito tornam inútil a estirada do guarda-redes Carlos Gomes.