Great Scott #552: Último golo da selecção portuguesa no Jamor?
Postiga
Ainda é do tempo do 1 a 11. Vamos lá.
Número 1, Ricardo (Boavista)
2, Paulo Ferreira (FC Porto)
3, Rui Jorge (Sporting)
4, Jorge Andrade (Deportivo)
5, Couto (Lazio) (cap)
6, Tiago (Benfica)
7, Hugo Viana (Newcastle)
8, Maniche (FC Porto)
9, Pauleta (Bordéus)
10, Postiga (FC Porto)
11, Sérgio Conceição (Inter)
No outro lado do campo, a frágil Bolívia ainda-mais-frágil pelas ausências dos jogadores de Bolivar e The Strongest, mais empenhados no campeonato nacional. Scolari avisara para a importância das bolas paradas, a propósito de uma goleada por 6:0 do Brasil, e a selecção marca os dois primeiros golos da tarde na sequência de cantos marcados por Hugo Viana. O 1:0 é de Jorge Andrade, o 2:0 é de Couto.
Ainda antes do intervalo, um cruzamento largo de Rui Jorge é concluído com éxito por Postiga. É o 3:0, e também o terceiro golo de cabeça do jogo. A selecção espalha magia e faz vibrar as dez mil pessoas. Scolari aproveita a ausencia dos pesos pesados Figo e Rui Costa para lançar três sub23 no onze: Hugo Viana, Tiago e Postiga.
Na segunda parte, o 4:0 final é de Postiga, agora com o pé direito, após pase largo de Hugo Viana. Ainda falta meia-hora para o fim e o Jamor espreita uma goleada ainda mais gorda. Em vão, as oportunidades aparecem, a pontaria é que não. Hugo Viana acerta na trave, Sérgio Conceição atira às malhas laterais, Sánchez imoede o hat-trick de Postiga e Quaresma falha o tempo de remate após driblar meio mundo.
Fim de papo, 4:0. O Jamor só volta a receber mais um jogo da selecção, outro particular, agora em 2014, vs Grécia. É um ensaio para o Mundial do Brasil. O seleccionador de Portugal é Paulo Bento, com boas recordações do Jamor pela conquista das duas Taças de Portugal 2007 e 2008, vs Belenenses e FC Porto. O seleccionador da Grécia é Fernando Santos, também ele um homem com registo de duas Taças de Portugal em anos seguidos, ao serviço do FC Porto, vs Sporting 2000 e Marítimo 2001.
Ei-los, os actores secundários de um jogo chato, sonolento, sem emoção por aí além. À excepção dos últimos oito minutos, quando Karagounis obriga Beto a uma defesa de recurso com os pés (84′) e Ricardo Costa acerta uma bola na barra (90’+2). Zero golos e zero cartões – folha limpa para o árbitro holandês Blom.