Great Scott #849: Último treinador do Marítimo a jogar com sete madeirenses no onze?

Mário Lino

O fim de época do Marítimo 1982-83 é um hino ao desenrascanço. Tudo porque Albertino, Beca e Peribaldo são suspensos pelo próprio clube e o treinador Mário Lino tem de emendar à mão na tentativa de evitar a quase inevitável descida à 2.ª divisão.

A quatro jornadas do fim, o ambiente no Funchal já está assim para o torto. Os adeptos não vão à bola, Literal e metaforicamente. O caldeirão dos Barreiros é uma sombra de outros tempos, com clareiras e sem ruído nem entusiasmo. Falta um resultado bom para animar a malta.

Vem aí o Rio Ave e o Marítimo surpreende com 3:0. É uma tarde em cheio, sobretudo do avançado brasileiro Toninho Metralha, autor de um hat-trick (o primeiro golo é de penálti, o segundo e o terceiro assistido por Flávio). No onze de Mário Lino, cinco madeirenses. E ainda saltam mais dois do banco de suplentes. É um hino ao regionalismo.

Eis os heróis dessa tarde (a negrito, os madeirenses)

Quim (Porto)

Olavo

Oliveira (Moita)

Quim Manuel (Tinalhas)

Arnaldo Carvalho

Duarte

Camacho

Maurício (Brasil)

Eduardinho (cap)

Flávio (Venezuela)

Toninho Metralha (Brasil)

Nicolau

Humberto