Great Scott #869: Único guarda-redes a sofrer cinco golos de livre directo na 1.ª divisão 1991-92?
Luís Vasco
É tramada, a missão dos guarda-redes na hora de orientar a barreira para um livre directo. E nem bem o orientar a barreira o tricky, é mais o a seguir. Se a bola é bem metida, é para esquecer. Mais vale um penálti, assim chuta-se a responsabilidade para o marcador. Nos livres, no way. O guarda-redes tem obrigatoriamente de estar superatento.
Veja-se o caso de Luís Vasco, guarda-redes do Famalicão em 1991-92, a sua primeira época na 1.ª divisão. O homem sofre cinco golos de livre directo. É desmoralizador, convenhamos. O ciclo começa na quinta jornada, em Setembro, para ele ver o que é bom para a tosse. Heitor chama a si o protagonismo e cá vai disto, 1:1. Mais à frente, no primeiro domingo de Novembro, outra vez em Famalicão, o pobre do Luís Vasco apanha com o talento de outro brasileiro, Chiquinho Carlos de seu nome (1:1). O arranque da segunda volta é um regabofe. Nas primeiras cinco jornadas, mais três golos sofridos de livre directo. O primeiro cliente é João Baptista (outro brasileiro, irra), do Vitória SC, em Guimarães. O segundo é o boliviano Sánchez (outro sul-americano, irra), do Estoril, na Amoreira. E o terceiro é o já conhecido Heitor, do Marítimo, nos Barreiros.