Great Scott #967: Quem é conhecido por Caetano Veloso português pela sua cabeleira?

Aníbal

Domingo, 25 Janeiro 1970. O São Paulo estreia o Morumbi e convida o FC Porto para a festa. Tarde de gala na capital paulista, com a presença de Garrastazu Medici, presidente da República brasileira.

Na baliza são paulista, um Picasso. No ataque, um Paraná. O FC Porto responde com Pavão e Chico Gordo, dois nomes valentes. Acaba 1:1, golos de Vieira Nunes (32’) e Miruca (35’), este último a beneficiar de um fora-de-jogo de Zé Roberto. No final, os jogadores falam pelos cotovelos e os elogios convergem para a qualidade de Pavão. Diz Gérson, campeão mundial daí a seis meses pelo Brasil: ‘Esse minino é craque, vai dar que falar’.

A grande figura do coração das brasileiras nem sequer entra em campo. Basta entrar no Brasil, primeiro, e no Morumbi, depois, para soltar um aiiiii apaixonado das adeptas. É ele o guarda-redes Aníbal, suplente de Vaz. Com a sua cabeleira farta, é alcunhado por elas e também pela imprensa brasileira de Caetano Veloso português.

Aníbal só faz oito jogos pelo FC Porto (sofre 10 golos) e depois faz uma carreira espalhada por oito clubes até acabar no Valonguense em 1985, aos 35 anos de idade.