Great Scott #37: Qual é o único 5:0 após prolongamento da Taça de Portugal?

Great Scott 05/27/2020
Tovar FC

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Great Scott #37: Qual é o único 5:0 após prolongamento da Taça de Portugal?

Torreense-Portimonense, 15 Dez 1991

No quadro de resultados dos 32 avos-de-final da Taça de Portugal 1991-92, a normalidade é um assunto de Estado. O Porto goleia o Vila Real, da 2.ª B, por 4-0, no Estádio Monte da Forca. Os golos pertencem a Mihtarski, Mihtarski, Jorge Andrade e Toni. Todos a jogar contra dez, por expulsão do transmontano Matos, aos 28 minutos, por duplo amarelo. O Sporting elimina o Marítimo, nos Barreiros, após prolongamento. Gustavo faz o 1:0 e Guentchev empata a passe de Leal, aos 11 minutos. Até aos 90’, mais nada a salientar. De golos, queremos dizer. Nem de substituições. Marinho Peres só faz as duas da praxe consumado o 2:1 por Cadete, aos 105’, na sequência de um livre de Balakov. E o Benfica? Ganha 2:0 em Alverca, golos de Magnusson e Magnusson, um em cada parte. Só falta o Belenenses para completar o ciclo dos quatro grandes: 2-0 no Seixal, com bis de Mauro Airez. A grande sensação da jornada acontece no Manuel Marques, em Torres Vedras. Frente a frente, o penúltimo da 1.ª divisão e o antepenúltimo da 2.ª. Estamos a 15 Dezembro 1991 – aqui para nós que ninguém nos ouve, Torreense e Portimonense vão descer de divisão no final dessa época. Os dois jogam, jogam, jogam e não saem do 0:0. Juvenal Silvestre apita para o prolongamento e ninguém, ninguém mesmo, está à espera da intensa movida dos 30 minutos seguintes. Porque o Torreense marca por cinco vezes. Começa Fua aos 94’, acaba Bené aos 119’. Pelo meio, Rosário 105’ e 106’ mais Meireles 112’. Cinco-zero. É um caso de estudo, o do resultado mais volumoso dos 32 avos da Taça.

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