Great Scott #54: Quem é o treinador com mais descidas à 2.ª divisão?
José Mota 4
Campeão nacional de juniores como lateral-direito do Porto em 1982, José Mota só se faz jogador de 1.ª divisão na década seguinte, ao serviço do Paços, promovido pelo inevitável Vítor Oliveira. Acumula 66 jogos e dois golos, ambos fora, em Chaves e Aveiro. Em 1997, abraça a carreira de treinador. No Paços, sempre no Paços. Sobe à 1.ª divisão em 2000. Repete o movimento em 2005. Faz o hat-trick pelo Feirense em 2016. E o póquer ao serviço do Aves, no ano seguinte.
Quatro subidas, é de homem. E descidas? Também quatro, é o rei: Paços 2004 (entra ainda na primeira volta para o lugar de José Gomes), Paços 2008 (época inteira), Gil Vicente 2015 (entra à quarta jornada, em substituição de João de Deus, e estreia-se em Paços), Chaves 2019 (entra em Março, como substituto de Tiago Fernandes). Curiosidade maiúscula: nunca acaba em último lugar. Paços, Paços e Gil em penúltimo, Chaves em antepenúltimo. Ao todo, 96 jogos. Mais 13 que o outro elemento com quatro descidas à 2.ª: António Medeiros (Tirsense 1972, U. Tomar 1973, Amora 1983, Elvas 1987).
Com três descidas
Carlos Brito (Rio Ave 2000, Estrela 2001, Penafiel 2015)
Manuel de Oliveira (Farense 1976, Fafe 1989, Portimonense 1990)
Neca (Aves 1986, Tirsense 1991, Aves 2007)
Quinito (Vitória FC 1991, Espinho 1993, U. Leiria 1997)
Tomé (U. Leiria 1980, U. Leiria 1982, Vitória FC 1986)