O caminho do sucesso
IRLANDA 2:0
Sexta-feira, 14 Junho
Estádio das Antas
É o jogo de abertura, com toda a pompa e circunstância. O domínio português é avassalador e o resultado até é curto, sobretudo porque Figo falha um penálti, aos 85 minutos, com uma bola à barra. Acto contínuo, o estádio inteiro aplaude-o. Antes, João Oliveira Pinto (17’) e Capucho (78’) fixam o resultado
ARGENTINA 3:0
Segunda-feira, 17 Junho
Estádio da Luz
A maior surpresa do Mundial é a Coreia. Porque é a Coreia, sem Sul nem Norte. E porque a Coreia ganha 1:0 à Argentina. É o desnorte. No segundo jogo, ou vai ou racha. E racha completamente. Primeiro por mau comportamento (o árbitro belga Guy Goethals expulsa Paris 41’, Pellegrino 63’ e Esnaider 89’). Depois por goleada (Gil 56’, Paulo Torres 80’, Toni 86’)
COREIA 1:0
Quinta-feira, 20 Junho
Estádio da Luz
A Coreia unida, jamais será vencida? Isso é que era doce. Um erro do guarda-redes Choi na demora da reposição de bola permite o único golo do jogo, na sequência de um livre indirecto dentro da área marcado implacavelmente por Paulo Torres (42’). Ao intervalo, como forma de castigo, sai Choi e entra Kim
MÉXICO 2:1 (após prolongamento)
Sábado, 22 Junho
Estádio da Luz
O árbitro polaco Wojcik mostra dois amarelos ao mexicano González e não o expulsa. Paulo Torres faz o 1-0 de penálti, a castigar falta sobre JVP, e assiste Toni para o 2-1, de cabeça, aos 101 minutos. O prolongamento é provocado também de cabeça, ainda na primeira parte, por Mendoza. Anote bem, é o único golo sofrido por Portugal em toda a campanha
AUSTRÁLIA 1:0
Quarta-feira, 26 Junho
Estádio da Luz
Conhecido o resultado entre Brasil e URSS em Guimarães (3:0), falta definir o outro finalista. A Austrália reúne Bosnich e Okon, dois armários na defesa. O jogo é taco a taco e a Austrália sonha com os penáltis, forma de desempate com sucesso nos ¼ final vs Síria. Só que Rui Costa dribla o drama com um portentoso remate a 30 metros da baliza
BRASIL 0:0 (penáltis 4:2)
Domingo, 30 Junho
Estádio da Luz
O termómetro marca 32 graus às 19 horas. É o inferno da Luz, com mais de 120 mil espectadores. Paulo Nunes vê dois golos anulados, Portugal respira de alívio. Nos penáltis, Élber atira ao poste, Brassard defende o remate de Marquinhos e Rui Costa inicia a festa com decisivo 4:2. Portugal é campeão mundial pela segunda e última vez
