Totobola – 28 Abril 1963
A 1.ª divisão está quase quase quase a chegar ao fim, com mais um título para o Benfica, confirmado com o 8:1 ao Barreirense na Luz. O que é isso comparado com o Europeu de hóquei em patins, no Porto? Grande ambiente no Palácio de Cristal para a campanha cem por cento vitoriosa de Portugal, única selecção a ganhar jogos por mais de 10 golos de diferença (RFA 13:1, Bélgica 14:0)
BÉLGICA-HOLANDA 2
INGLATERRA-ALEMANHA 1
PORTUGAL-ITÁLIA 1
ITÁLIA-ALEMANHA 2
SUÍÇA-ALEMANHA X
HOLANDA-SUÍÇA 2
ESPANHA-ITÁLIA 1
FRANÇA-BÉLGICA 2
SUÍÇA-INGLATERRA X
INGLATERRA-BÉLGICA 1
HOLANDA-ALEMANHA 1
HOLANDA-INGLATERRA 1
PORTUGAL-ESPANHA 1
O calendário é caprichoso e reserva o clássico ibérico para o último dia do Europeu. Na qualidade de bicampeão em título (Genebra 1959, Turim 1961), Portugal tem tudo a seu favor para se sagrar tri. O hóquei praticado é de outra dimensão, em comparação com o dos rivais. Isso nota-se na quantidade de golos marcados: 57 contra 29 da Espanha, o segundo melhor ataque. Por isso mesmo, a Espanha entra encolhida e nunca se aventura por aí além. Nem mesmo depois do 2:0 de Bouços à beira do intervalo. Antes, Livramento abrira o marcador. Outro apontamento de reportagem a validar essa ideia é o facto de Roca, o melhor jogador espanhol, ter passado o tempo todo em cima de Adrião. A preocupação excessiva em anular o cérebro de Portugal atrofia as ideias dos espanhóis e, claro, garante-nos facilmente a vitória. Só para a história, o cinco inicial é composto por Moreira; Vaz Guedes, Adrião, Bouços e Livramento.