Great Scott #90: Quem é o primeiro cromo português na Panini?

Great Scott Mais 08/10/2020
Tovar FC

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Great Scott #90: Quem é o primeiro cromo português na Panini?

Eusébio

Mundial-66. É o único título da Inglaterra. Vamos mais longe, é a única final da Inglaterra. Ganha 4-2 à RFA, após prolongamento. Entregue a Taça Jules Rimet a quem de direito, a FIFA atribui mais dois títulos. O do melhor jovem vai para o alemão Franz Beckenbauer, em estreia no maior palco de todos – seria quarto classificado em 1970 e campeão mundial em 1974, proeza também conseguida como seleccionador, em 1990.

O de melhor marcador vai inevitavelmente para Eusébio, autor de nove golos, quatro dos quais vs Coreia do Norte. O prémio é um cheque de 80 contos. E o que faz o pantera negra? Dá 10 contos a José Torres, o homem do golo decisivo no jogo de atribuição do terceiro lugar, vs URSS. Curiosa então a declaração do francês Just Fontaine, melhor marcador do Mundial-58 com 13 golos. “Fala-se de Eusébio, um terrível rematador que tem, no entanto, o defeito de pensar mais em si do que nos companheiros e cita-se Bobby Charlton. Mas eu gostaria de vê-los, dentro da grande área, a lutar como luta Torres. Este avançado é um caso raro de utilidade. Como é esforçado e inteligente, o seu jogo de cabeça é perfeito, do melhor que se tem visto em toda a história. Ele marcou quatro golos e deu pelo menos uns dez.” Justificados, os 10 contos a Torres.

Quatro anos depois, a propósito do Mundial-70, a Panini publica então a primeira caderneta. Na página 11, fala-se do Mundial-66. Três figuras para colar: o argentino Albrecht, o português Eusébio e o inglês Hunt. Eis o primeiro cromo português.

Na parte final da caderneta, na secção das ‘selecções não apuradas’, mais Eusébio, juntamente com António Simões, José Torres, José Henrique, como o quarteto ‘best of’.

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