Great Scott #115: Único jogador com hat-trick de livres directos num jogo de 1.ª divisão?
Frantzeskos
O seu nome passa ao lado de ilustres como Zico, Platini, Juninho Pernambucano etc e tal. Kostas Fratzeskos é um internacional grego nos anos 90, bom de bola. O seu pé esquerdo faz maravilhas, sobretudo nas bolas paradas. Livres directos, queremos dizer. O próprio autoavalia-se dessa maneira. ‘Se houver um penálti, metam-me uma barreira à frente da baliza se faz favor.’ Curiosamente, Frantzeskos falha um penálti vs Portugal – em 1997, Vítor Baía adivinha-lhe os intentos num particular sem golos em Atenas,
Na última jornada da 1.ª divisão grega 1996-97, o PAOK recebe o último classificado Kastoria. Acaba 6:0. Até aqui, tudo bem. O pormenor delicioso tem a ver com a história dos dois equipamentos. Na primeira parte, o PAOK veste a camisola preta e branca às riscas verticais. Na segunda, é uma branca. Aos 12 minutos, Frantzeskos abre o marcador de livre directo. Aos 36’, faz o 4:0 da mesma maneira. E aos 53’ completa o hat-trick, novamente de bola parada. Sempre com o pé esquerdo. Nem sempre com a mesma camisola.
É precisamente isso que o torna especial. Porque três golos de livre directo num jogo é mato, estilo chapéus do Vasco Santana na ‘Canção de Lisboa’. Por exemplo, Mihajlovic num Lazio-Sampdoria em Dezembro 1997. Agora marcar um hat-trick de livres directo em 90 minutos com duas camisolas, isso, meus amigos, é só com o Frantzeskos.