Great Scott #176: Único golo de canto directo na final da Taça de Portugal?

Great Scott Mais 12/08/2020
Tovar FC

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Great Scott #176: Único golo de canto directo na final da Taça de Portugal?

Hulk, 2011

Era uma vez…

Passemos a parte do Capuchinho Vermelho e de todas essas personagens dos contos que começam da mesma maneira. Vamos, isso sim, directos ao assunto, à história do FC Porto, o maior clube em Portugal naquele dia 23 Maio 2011, na ressaca da conquista da Taça de Portugal.

Com sensacional o 6:2 vs Vitória SC, a equipa de Villas-Boas acentua o domínio nacional em (quase) toda a linha – sobra-lhe a Taça da Liga, de resto é um ver-te-avias, Liga Europa incluída. E o Porto passa pela única vez o Benfica no ranking dos títulos, 69:68. O Sporting está atrás, com 45.

Lino; Júlio Cardoso e Artur Augusto; Mota, Carneiro e Floriano; J. Brito, Balbino, Alexandre Cal, Tavares Bastos e João Nunes. Eis o onze do FC Porto vs Sporting na finalíssima do Campeonato de Portugal 1922. É a primeira equipa a levantar um troféu nacional, antes de Sporting (1923) e Benfica (1930). Estamos perante uma equipa histórica, que o tempo nunca apagará. O primeiro, seja qual for o item, é sempre importante. Obviamente, o aparecimento do Sporting dos Cinco Violinos e do Benfica de Eusébio, entre os 40 e os 70, reduzem o FC Porto ao poder regional. Só a partir dos 80 é que se dá a nortada, um movimento ainda em voga, a comprovar pelos quatro títulos de 2010-11, tal como em 1987-88 (Supertaça Europeia, Taça Intercontinental, Campeonato e Taça de Portugal).

Com o póquer de 2010-11, o Porto chega aos 69 títulos e ultrapassa o Benfica. Quem imaginaria isto há uma dúzia de anos? Ou mesmo em Agosto 2010? Poucos. Ou ninguém. Nem o Capuchinho Vermelho. Na final do Jamor, o Porto brinca brincando. James celebra um hat-trick (o último em finais de Taça, o primeiro desde Nené em 1981), Beto defende o segundo penálti da época (primeiro Hugo Leal do Vitória FC, depois Edgar do Vitória SC) e, vejam bem, Hulk marca de canto directo. É caso único em finais de Taça de Portugal. Nilsson, keeper do Vitória, deixa-se surpreender. Outro pormenor revelador da supremacia portista nos últimos anos tem a ver com o número de Taças (16-15 vs Sporting) e dobradinhas (7-6 vs Sporting).

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