Portugal yes, Souness no
Como jogador, Graeme Souness alia competitividade a técnica. É tricampeão europeu pelo Liverpool – em 1984, aliás, levanta o troféu como capitão de
equipa. Como treinador, alia incompetência à técnica de comissões. Daí a nega a
Deco (que arrepia caminho para o FC Porto) e as contratações de Thomas,
Saunders, Pembridge, Harkness, Charles e Minto para a Luz. Como comentador, alia disparates a técnica de asneiras. Na véspera do Portugal-Inglaterra para o
Euro-2000, critica Baía, Nuno Gomes, Rui Costa e JVP.
“É um guarda-redes traiçoeiro, incapaz de comandar a defesa nos lances de bola parada e fraco no jogo aéreo.”
“Tem uma rara habilidade para marcar golos em Portugal, mas duvido da sua
capacidade para ser um goleador na selecção. No Benfica costuma estar no sítio certo, mas foge ao contacto. O Adams assustá-lo-á até à linha de meio-campo.”
“Apenas pode jogar naquela posição na selecção: a posição do sem responsabilidade, onde se faz pouco, não se recua para defender nem se recuperam bolas.”
“É um indivíduo com uma notável capacidade de fazer uns quantos
‘números’, mas que, no final, têm um rendimento quase nulo.”