Great Scott #277: Primeira vez em que os suplentes dos três grandes marcam na mesma jornada?

Great Scott Mais 04/28/2021
Tovar FC

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Great Scott #277: Primeira vez em que os suplentes dos três grandes marcam na mesma jornada?

2 Novembro 1975

Sai x, entra y. Até ao final dos anos 60, a 1.ª divisão não contempla substituições. A partir de 1969, voilà, faz-se luz. E o futebol muda, claro. Que o diga o Porto, campeão europeu pela primeira vez em 1987 à custa de Juary, número 13. Ou o United, campeão europeu pela segunda vez em 1999, graças a dois golos dos suplentes Sheringham e Solskjaer. Ou a selecção portuguesa através de Éder na final do Euro-2016 vs França, no Stade de France. Há toda uma jiga-joga. Bem interessante, por sinal.

Na 1.ª divisão, os três grandes convivem com golos dos suplentes pela primeira vez na tarde de 2 Novembro 1975. É a 9.ª jornada. Nas Antas, o Porto goleia o Leixões. Com 4:2 ao intervalo, o treinador jugoslavo Branko Stankovic tira Ademir e inclui Gomes. O miúdo faz o 5:2 aos 82’ e fixa o 8:2 nos descontos – pelo meio, Oliveira completa o hat-trick e Cubillas o bis.

À mesma hora, o Benfica dá 7:1 vs Estoril na Luz. Ao intervalo, com 4:0, Mário Wilson saca Vítor Martins no lugar de Shéu. E o garoupa demora 15 minutos para fazer o 5:0. Como curiosidade, o treinador-jogador estorilista é um senhor chamado José Torres e também sai do banco para marcar o último golo da tarde, aos 88’.

Para finalizar, o Sporting vai a Coimbra e ve nce tranquilamente por 4:1. A seis minutos do fim, Juca faz duas substituições: saem Chico Faria e Marinho, entram Jesus (esse mesmo) e Vítor Gomes. E não é que Jesus (esse mesmo, o Jorge) completa o resultado. Na baliza, o também suplente Belo, entrado aos 62’ por Araújo. É a jornada do toque de Midas dos treinadores dos três grandes.

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