Humberto Coelho. ‘Era avançado, queria imitar o José Águas’
Defesa central “mascarado” de avançado, Humberto Coelho é uma referência no Benfica e em todo o país. Foi capitão e ainda é o defesa mais certeiro de sempre de futebol português. No total das 17 épocas na I Divisão (14 pelo Benfica, duas pelo Paris SG e uma pelo Las Vegas Quicksilver), festejou 68 golos no campeonato, o que lhe garante o 25º lugar no “top” mundial, liderado pelo holandês Ronald Koeman (193).
Bom estudante (chegou ao 5º ano do curso industrial), preferiu o futebol aos livros. Isto apesar da relutância da mãe a barrar o caminho do filho para o Leixões, aos 13 anos. A mudança da Cedofeita para Ramalde transforma a vida de Humberto Coelho, que conseguiu jogar a nível federado pelo Ramaldense. Daí para Lisboa foi um passo de gigante tomado aos 16 anos, em 1966, após uma transferência a rondar os 40 contos para o clube e 25 para o jogador. Em Agosto de 1968, Otto Glória incluiu-o na digressão de pré-época ao Brasil. Humberto confirmou qualidades, marcou o “rei” Pelé num jogo com o Santos (3-3) e nunca mais perdeu o lugar de titular no Benfica, ascendendo depressa à selecção nacional (64 internacionalizações, como Eusébio) e, posteriormente, à Selecção da Europa. Infelizmente, acabou a carreira de modo prematuro, aos 33 anos, com uma lesão grave no joelho direito a nove meses do Euro 84, durante um treino ao serviço da selecção.
A seu pedido, encontramo-lo no bar do Hotel da Quinta da Marinha, ao fim da tarde. Humberto chega a horas, cumprimenta cordialmente todos os empregados. Pede uma água com gás e “roll it”. Começa a entrevista. Que dura 48 minutos. Sempre em tom animado.
É dia de Benfica-PSG. O que lhe dizem estas duas equipas?
Duas equipas por mim representadas e muito diferentes. O Benfica representa uma escola muito importante, para a vida futebolística e social, que me acompanhou desde pequeno até à maturidade. No PSG, só joguei dois anos. Quando lá cheguei, o clube só tinha cinco anos de existência [12 Agosto 1970] e a cidade era de tudo menos de futebol. Havia cinema, teatro, música, dança, pintura e arte que nunca mais acabava mas futebol é que não. Nem hoje tem essa extensão.
E futebolisticamente, o que mais o impressionou em Paris?
Futebolisticamente, saltei de uma equipa fantástica como o Benfica, que ganhava campeonatos e Taças de Portugal, para uma mais modesta como o PSG, que lutava para não descer. No Benfica, havia o Zé, que nos engraxava as botas. No Paris SG, era nós, os jogadores, que engraxávamos e tratávamos do equipamento. Penso que ainda hoje é assim.
Como?
Pois, é como lhe digo, lá em Paris, os jogadores levavam as botas para casa, o que de certo modo nos dava outra tarimba, porque afinal estamos a falar de um instrumento de trabalho muito pessoal e valioso. Nós é que engraxávamos e mudávamos os pitons. Portanto, um clube completamente diferente do Benfica.
E como jogador, completou-se em Paris?
Tenho uma má recordação, que foi a operação ao menisco. No fundo, só joguei um ano e meio. Mas também tenho uma boa, porque conheci a minha actual mulher em Paris. Ainda hoje estamos juntos, já lá vão 32 anos. Portanto, coisas boas [risos].
Como era Paris?
Socialmente, o meu presidente era o Daniel Hetcher, um famoso costureiro [muitas vezes referenciado como inventor do Pret-a-Porter], e ele introduziu-me um pouco no mundo da moda. Embora não tivesse sido uma época tão boa para o futebol, mas a vida social era plena. Ia a muitas festas e desfiles de moda.
Nesse PSG, havia mais jogadores internacionais além do Humberto?
Fui a estrela contratada. Ao meu lado, tinha bons jogadores, mas que vinham da 2ª divisão, sem a estaleca da 1ª. Estava um pouco perdido no meio daquela gente toda, que era boa gente. Havia, isso sim, um belo jogador chamado Dahleb. Argelino [capitão da selecção no Mundial-82 e até hoje melhor marcador do PSG no campeonato francês com 85 golos] [antes de Pauleta] [antes de Ibrahimovic]
Na altura, Paris era tão portuguesa como agora?
Talvez fosse mais portuguesa que agora. Hoje somos todos cidadãos europeus. Antigamente era diferente, o emigrante português era O emigrante português. E sempre me cruzava com eles.
Nos estádios?
Sim, sim.
Em toda a França?
Sobretudo em Paris, no Parque dos Príncipes.
Onde vivia?
Em Andrésy, próximo de Saint-Germain, ali ao pé do estádio. A 30 quilómetros de Paris. Era uma zona tranquila e ainda lá vou de vez em quando, até para ver um italiano, que era fanático do PSG, e almoçamos num dos restaurantes mais famosos de França o Chez ??
Alguma recordação especial?
Sim. Olhe, fui capitão do PSG. Fui eleito jogador do mês pelo L’Équipe. Ainda tenho troféu guardado lá em casa.
Em grande, portanto.
Sim, foi uma experiência interessante.
Nasceu no Porto mas jogou no Benfica. Alguma vez passou pelo FC Porto?
Fiz só um treino pelo FC Porto. Nos juvenis.
Onde?
Na Constituição.
Quem era o treinador do FC Porto?
O Artur Baeta.
Porquê só um treino?
Naquela altura, era assim. Mas depois o Artur Baeta foi lá a minha casa negociar o meu passe.
E então?
Já estava negociado com o Benfica.
Assim, de repente?
Sim, eu jogava no Ramaldense e o olheiro do Benfica no Porto, um tal Antunes se não me falha a memória, falou de mim ao Benfica. O Benfica pagou 60 contos ao Ramaldense, o FC Porto não oferecia nada. Então, fui para Lisboa.
Aí já era defesa-central?
Sim, foi no Ramaldense que passei de avançado para defesa-central. Um dia, foi preciso um defesa-central, eu lá fui e fiquei! [gargalhada sonora]
Então começou a avançado.
Sim, naqueles torneios de bairro. Joguei pelo Arsenal de São João de Deus, mais tarde Arsenal do Bessa, e Aliados FC Benfica. Aí era avançado.
Queria imitar quem?
O José Águas.
Mas recuou no terreno e manteve-se como goleador. Tem noção do número de golos oficiais ao longo da carreira?
Não, só sei que sou o 26.º defesa mais eficaz de sempre.
Pois, é verdade. O líder é o Ronald Koeman, com 193. Mas o Humberto marcou 96 golos. Noventa-e-seis. Foram 81 pelo Benfica, sete pelo PSG, dois pelo Las Vegas Quicksilver e seis pela selecção nacional. É muito.
Agora, marca-se um golo e faz-se cá uma festa.
Como é que o Humberto conseguia?
Com muito trabalho. Tudo se consegue com muito trabalho, empenho, dedicação. O futebol, para mim, é uma paixão enorme. E só queria marcar. No fundo, é a melhor coisa do futebol, não é? Um golo! Adquiri esse gosto pelo futebol da rua, não sei…. Agora, com as escolas e tal, há jogadores com posições predefinidas. No futebol de rua, não há cá posições fixas. Então, eu tanto jogava lá na frente como atrás e isso permitia-nos, a todos nós, ter feeling. Isso foi muito importante ao longo da carreira.
Mas como fazia para ter tanto sucesso?
Treinava muito. Quando o treino acabava no Benfica, eu, o Bento, o Carlos Manuel e o Toni treinávamos as jogadas de cantos e livres indirectos. Uma, duas, três, dez, vinte, trinta vezes. Meia-hora a trabalhar esses lances e doía-me a cabeça no final desses exercícios. Como o Eusébio ficava ali a treinar os livres. Dispunha umas dez bolas no limite da área e começava a atirar à baliza. Tau-tau-tau. Por exemplo, o Cristiano Ronaldo também fica a treinar os livres depois dos treinos. È desse trabalho que resulta o sucesso.
É porque, às vezes, o Humberto até bisava.
Pois era. E até fiz dois hat-tricks. O primeiro deles à Portuguesa de São Paulo, na Madeira. Ganhámos 5-3. E marquei dois golos espectaculares, fantásticos. Fui lá ao quinto andar e pumba. Foi um jogo que me marcou. O treinador deles era o Otto Glória, o homem que me lançou no Benfica.
Pois foi. Em 1968, não foi?
Em Belém do Pará, com o Clube de Remo.
Naquela digressão que o consagra definitivamente?
Sim, fizemos uns jogos no Brasil. A estreia foi com o Belém do Pará, depois foi com o Santos do Pelé. Eu marquei-o e ele não marcou nenhum golo. Seguiu-se uma viagem à Venezuela, com mais dois jogos, e terminámos em grande, novamente com o Santos, em Nova Iorque, no estádio dos Giants.
E voltou a marcar o Pelé?
Sim senhor. Empatámos 3-3 e esse final de digressão marcou a minha carreira a partir daí.
Foi nesse 3-3 que trocou de camisola com Pelé?
Sim, foi. Ainda hoje tenho essa camisola comigo. E visto-a de vez em quando. Porque me serve. Aliás, eu tenho uma colecção de camisolas e experimento-as de vez em quando só para ver se estou em forma [gargalhadas sonoras].
E está?
Sim, sim. Ainda há uma semana, um amigo meu fez anos e a temática do aniversário era o futebol, com equipamento e tudo. Levei a camisola do Pelé e fez um furor que nem imagina [mais gargalhadas].
Vivia sozinho nessa sua primeira época em Lisboa?
Sim. Morei numa pensão chamada Pérola da Madeira, ali na esquina da Rua Braancamp com a Castilho. Estávamos uns sete jogadores. O Lar do Jogador estava cheio. No segundo ano é que passei para o Lar, onde fiquei uns tempos, anos, com Calado, Malta da Silva, Paula, Toni, Raul Águas e um Lagartixa que veio de Angola. Depois, aluguei um apartamento em Lisboa.
Quais são as suas memórias de criança? Ia ver os jogos do FC Porto?
Não, não. Ia ver o Boavista e o Ramaldense. O meu pai era boavisteiro. Lembro-me de Boavista-Salgueiros. Eu era miúdo e o Estádio do Bessa estava tão cheio, mas tão cheio, que eu chorava. Estava ali sozinho e cá atrás, no fundo de tudo. Então, a multidão puxou-me para cima e foi-me empurrando até eu chegar à linha de fundo, ali ao pé do guarda-redes, que era o Avelino, com o consentimento da polícia. E houve uma coisa que me impressionou: um livre no meio-campo, ali pela direita. Atira o Franco, a bola sobe, sobe e vai á baliza. O Avelino, ai ai, dá uma frangalhada de todo o tamanho e nunca mais me esqueço que o Avelino estava ali ao meu lado e estava a chorar. Isso marcou-me muito. Já foi há 50 anos mas continua aqui [e aponta para a cabeça]. Que cena!
Era então do Boavista?
Sim, das equipas pequenas era do Boavista. Tinha uma bela equipa. O Germano, que era fantástico. O Franco que já falei. O Manero, um avançado. Mas o Salgueiros também encantava com Chau, Lalo. As minhas memórias começam muito cedo porque comecei a viver do futebol bem cedo.
E das equipas grandes, de quem era?
Do Benfica. Lembro-me perfeitamente da conquista da primeira Taça dos Campeões [3-2 ao Barcelona]. Só tinha 11 anos e vi o jogo pela televisão numa associação de Ramalde. Naquela altura, ninguém tinha televisão. Portanto, os jogos viam-se aos grupos. E a festa foi imensa. Aí, fiquei logo do Benfica. Aliás, quando me decido pelo Benfica na vez do FC Porto, é por isso. O Benfica era um grande em Portugal e na Europa.
No Benfica, chegou a capitão. Como era o seu relacionamento com os árbitros?
[esboça um sorriso] Eles ouviam-me [começa a rir-se]. E cumpriam as minhas ordens [desmancha-se a rir]. Não, as relações eram normais, de respeito. O Benfica tem muito peso. Os clubes grandes têm muito peso. E isso influencia os árbitros, porque é melhor apitar no Estádio da Luz do que em Freixo de Espada a Cintra. Mas eu acho que é muito difícil apitar. Eu, como treinador, nunca apito os jogos dos meus jogadores. Delego essa função no adjunto. E é preciso ver que nós, como profissionais do futebol, somos sempre algo injustos com os árbitros, porque eles têm de decidir numa fracção de segundo. Por isso, sou apologista da tecnologia no futebol para avaliar as jogadas mais contestadas. Não é com mais dois árbitros que a coisa funciona, porque o árbitro é humano e erra.
Digo isto dos árbitros porque lembro-me de uma entrevista de um árbitro em que dizia que ele só pedia ao Humberto e aos restantes jogadores que não esbracejassem nos protestos, que o fizessem verbalmente mas não gestualmente…
Pois, quem disse isso foi o António Garrido. E cumpríamos. Nunca levantávamos as mãos. Até porque aquilo não é andebol [risos].
Como era jogar nas Antas?
Ambiente hostil. Prefiro jogar num estádio cheio contra do que metade a favor. A gente gosta de ver o estádio cheio. E nós tínhamos sempre de dar.
E aquele dia da festa de homenagem do Jimmy Hagan?
Aquilo foi no treino da manhã do jogo. O Estádio da Luz tinha uns megafones instalados atrás das balizas e tínhamos de contorná-los mas houve um grupo de 10/11 que foi por dentro. Nisso, o Hagan era tramado. E protestava ‘ééééééé’. Mas eram 10 ou 11. Quando chegou a convocatória, só eu e o Toni é que estávamos fora dos convocados. Ficámos espantados, porque era um treino ligeiro num dia de jogo, de festa, de homenagem ao Eusébio. Ficámos admirados e vimos a primeira parte da bancada.
E depois?
No intervalo do jogo, o Hagan foi-se embora e nós os dois fomos chamados ao relvado, porque o Borges Coutinho, que era o presidente, queria que jogássemos com o Eusébio.
E o Hagan foi-se embora?
Sim, saiu do Benfica nesse dia, nesse intervalo. Foi uma coisa dele, nem percebi bem
Voltou a cruzar-se com ele?
Eh, tantas vezes. Ali no Hotel Atlântico. Ele costumava jogar bridge com os amigos e ficávamos ali à conversa.
Davam-se bem?
Sim, sim. Grandes conversas, com um respeito e uma admiração enormes. Ele adorava-me. Houve uma época em que eu estava na tropa, no Porto e em Leiria, e eu passava a semana a treinar-me com o Boavista, primeiro com o Teixeira, depois com o Meirim. Só ia para Lisboa ao sábado, onde fazia um treino conjunto com o Benfica só para o Hagan ver se eu estava em forma. Joguei sempre nestas condições. E só me treinava uma vez por semana com ele. O Hagan adorava-me. E punha-me a avançado.
A sério?
Uma vez, jogámos em Hong Kong e estávamos a ganhar 2-0. A linha avançada era o José Áugusto, o Eusébio e o Simões. Mas o Hagan protestou com eles, porque dizia que tinham falhado muitos golos. Então, na segunda parte, entram o Nelinho para a direita, eu para o meio e o Diamantino para a esquerda. Marquei três golos, é o meu hat-trick da carreira. Depois fomos jogar com o Aris, em Salónica, e eu comecei como avançado. O Hagan adorava-me mas aquele dia não havia razão para aquela cena.
Por falar em treinadores, o que falhou em Paris para sair a meio da época?
Isso foi já na fase do Vasovic como treinador, em que só podiam jogar dois estrangeiros. O PSG já tinha um guarda-redes jugoslavo Pantelic e o Vasovic queria trazer outro jugoslavo, e conseguiu-o. A ideia era mandar embora o português, até porque eu estava a recuperar daquela lesão. Fiz testes no Anderlecht e até cheguei a negociar um contrato com o Internacional, numa das cenas mais extraordinárias da minha vida.
Então?
O PSG e o Internacional tinham chegado a acordo, só faltava decidir os termos do meu contrato, mas eu não queria ir para lá. Então, pedi um montante que eu sabia que eles achavam exagerado e incomportável. O curioso é que tive de ir lá.
A Porto Alegre?
Exactamente. Um amigo meu, assim pró forte, recebeu-me no aeroporto, onde estavam milhares de pessoas à minha espera. No estádio, mais 40 mil. Eu cheguei de malinha e eles, os adeptos, comentavam que eu tinha mais pinta de empresário do que de jogador. E outros diziam ‘este vai ser muito caro, até trouxe guarda-costas’. Fui para casa do presidente, pedi valores altíssimos e não chegámos a acordo. Quando estamos a ir de carro para o aeroporto, onde iria apanhar o avião de volta para Paris via-Rio de Janeiro, ouvimos na rádio um debate desportivo sobre mim. Um, que está na redacção, pergunta ao outro jornalista, que está no estádio, se não acha estranho eu ter saído da casa do presidente sem passar pelo estádio do Internacional e estar a caminho do Rio de Janeiro. Este diz que sim, é estranho, e que poderá haver um clube do Rio interessado em mim. E um terceiro diz que o Flamengo está na corrida. Bem, quando eu chego ao Rio de Janeiro, já tinha câmaras ligadas por toda a parte, gravadores, tudo a querer saber se eu ia para o Flamengooooo. Inventaram ali uma história.
Voltou a casa?
Cheguei a Paris e o presidente do PSG estava chateado pela falta de acordo. Então, disse-lhe que queria regressar ao Benfica. Assim foi. Mas antes fui jogar seis meses para os EUA. Porque estávamos em Janeiro, e só assinei pelo Benfica a partir da próxima época, em Junho. Então, lá fui ter com o Eusébio e o Toni a Las Vegas, uma bela cidade para se jogar futebol [ri-se desalmadamente].
Então porquê?
Aquilo às seis da manhã era como o Rossio às sete da tarde. Gente que nunca mais acaba, luzes néon, tudo aberto, uma festa interminável.
E quem ia ver os jogos?
Os coupiers e os empregados de mesa, que eram todos mexicanos, jugoslavos… os americanos não ligavam àquilo. Mas a minha apresentação foi engraçada. Dentro de um tanque. Entrei ali pelo meio fora, pum-pum-pum, enquanto se ouvia ‘and now, ladies and gentlemem, number 29, Humberto Coelho, e eu pum-pum-pum a avançar pelo campo. Era um Quicksilver vs Cosmos, com o Pelé e o Chinaglia no meio-campo. Aliás, na antevéspera desse dia, eu e o Eusébio de um lado, o Pelé o Chinaglia do outro, apresentámos a final do Las Vegas Challenge Cup US, entre o Nastase e o Jimmy Connors. Nós os seis ali a falar de tudo e mais alguma coisa, com a malta toda dos jornais, dos fotógrafos. Las Vegas era uma coisa… Naquele ano, ganhámos 12 dos 14 jogos em casa na primeira volta. Na segunda volta, só ganhamos dois dos 14. Mesmo assim, qualificámo-nos para a fase seguinte e fomos eliminados num jogo em que ganhávamos 4-1 ao intervalo. Acabou 5-4.
In jornal i, Março 2011