Great Scott #324: Quantos atrasos de bola para Mlynarczyk na final da Taça dos Campeões-87?
Oito
Quem não se lembra, quem? Ribeiro Cristóvão e Miguel Prates, a dupla do nosso contentamento, ao serviço da RTP. O Bayern ganha 1:0, golo do Kögl, quiçá o jogador mais desconhecido do onze alemão.
Artur Jorge mexe ao intervalo, com Frasco. A entrada do seu talento para o lugar de Quim atira o Porto para a frente e o favorito Bayern passa dificuldades para segurar o falso 9 chamado Futre. Às tantas, já o Porto está acampado no meio-campo contrário e o guarda-redes belga Pfaff passa por algum sufoco, Ribeiro Cristóvão diz alto e bom som: ‘Água mole em pedra dura, tanto bate, tanto bate… desta vez não fura’. Bem, 154 segundos depois, é o calcanhar de Madjer. Daí a dois minutos, 2:1 do suplente Juary. Está consumada a espantosa reviravolta no marcador e o inédito título europeu do Porto é um mero pró-forma até ao apito final do belga Alexis Ponnet.
O último lance é até um livre de Celso para as mãos de Mlynarczyk. Pois é, verdade, o guarda-redes ainda pode agarrar a bola passada por um companheiro de equipa, algo proibido a partir do Verão 1992. Ao todo, durante os 90 minutos, Mlynarczyk apanha oito bolas. Pfaff, 13.
Já agora, o resto da estatística pertinente (a negrito, o Porto)
Remates à baliza 8 (5+3) 16 (7+9)
Cantos 5 (2+3) 4 (2+2)
Faltas 18 (8+10) 13 (7+6)
Foras de jogo 1 (1+0) 3 (1+2)