Great Scott #336: Quem é o melhor marcador de livres indirectos na 1.ª divisão 1997-98?
Sérgio Conceição
O ataque do Porto ao tetra começa bem, com 2:0 na Póvoa. O Varzim ainda está a adaptar-se aos holofotes e já Conceição engana Brassard, com o pé esquerdo, de bola corrida, aos 6 minutos. Aos 12’, Zahovic fixa o 2:0.
Nove meses depois, o Porto consagra-se em definitivo com nove pontos de avanço sobre o Benfica. Na tabela dos melhores marcadores, Jardel é rei e senhor com 26 golos. No segundo lugar dos goleadores portista, aparece Sérgio Conceição com oito. Desses, três chegam via livre indirecto, a dois toques, todos fora da área. O primeiro é nas Antas, vs Campomaiorense. É o 2:0, toque de Capucho e remate rasteiro por entre a muralha desguarnecida. Madureira é batido sem apelo nem agravo.
Em Janeiro 1998, vs Salgueiros, na Maia, o Porto já ganha 2:1 quando há uma falta a uns bons 30 metros da baliza. Há uma troca de olhares com o número 6. Barroso dá-lhe um toque, Conceição atira por alto, ao ângulo superior. Silvino (esse mesmo) estica-se todo, nada a fazer. Passam-se mais uns meses, Maio 1998. A três jornadas do fim, o Porto já é campeão.
Na consagração, vs Boavista, nas Antas, o 1:0 é de Conceição. Livre frontal, três homens perto da bola. Doriva, de costas para a barreira, olha para a sua direita e fala para Kenedy. De repente, dá para a esquerda. Surge Conceição a atirar junto ao poste, a meia altura. Ricardo voa, a bola entra.