Great Scott #370: Único jogador a falhar finais de Liga dos Campeões e Mundial do mesmo ano por suspensão disciplinar?
Costacurta
Billy, é conhecido por Billy. E agora fazemos aqueles gestos à italiana com a mão em forma de concha a dar a dar como quem diz ‘ma che cosa fai?’.
Billy, quem é Billy? Ora bem, Billy é nada mais nada menos que Alessandro Costacurta. Porquê Billy? Billy é o patrocinador da equipa de basquetebol milanista (Olympia) de 1978 até 1983 e Costacurta joga exemplarmente bem. Defende com astúcia e ataca o cesto com qualidade. A alcunha cola-se-lhe com naturalidade. No futebol, claro está.
Figura indiscutível do Milan, com 663 jogos espalhados por 21 épocas, Billy acumula cinco títulos de campeão europeu e mais sete de Itália. Em 1994, tanto o Milan alcança a final da Liga dos Campeões como a Itália a do Mundial. Um dos titulares fixos é Costacurta, ao lado de Baresi. Pois bem, Billy falha as duas finais.
A da Liga dos Campeões, vs Barcelona em Atenas (4:0), por expulsão na ½ final. É uma experiência única da UEFA, jogo único: o Monaco, segundo do grupo A, visita o Milan, vencedor do B. Há 11 jogadores do Milan em risco de falhar a final. Sim senhor, 11: Rossi, Tassotti, Panucci, Donadoni, Albertini, Massaro, Desailly, Eranio, Raducioiu e Simone. De Billy nem vê-lo. O homem vê o primeiro amarelo aos 22’ e o segundo aos 40’, por falta sobre Klinsmann no limite da área. Como é expulso, ‘out’ da final.
A do Mundial, vs Brasil no Rose Bowl (3:2 nos penáltis), a história é diferente. Costacurta sabe de antemão que um amarelo o tira da final. E apanha mesmo um, já na segunda parte, com algum teatro de Stoitchkov, isto já depois de ter cometido penálti com mão na bola num lance dividido com Kostadinov.
