Great Scott #519: Único titular da Espanha na final do Mundial-2010 fora do eixo Real/Barcelona?

Great Scott Mais 04/14/2022
Tovar FC

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Great Scott #519: Único titular da Espanha na final do Mundial-2010 fora do eixo Real/Barcelona?

Capdevila

Há uma diferença considerável da Espanha campeã europeia em 2008 para a Espanha campeã mundial 2010. Para início de conversa, Vicente del Bosque em vez de Luis Aragonés. Depois o onze só mantém seis craques da final vs Alemanha (1:0) para a da vs Holanda (1:0). A saber, Casillas, Ramos, Puyol, Capdevila, Xavi e Iniesta.

Se os titulares de 2008 incluem dois elementos do Villarreal (Capdevila, Senna) mais dois do Valencia (Marchena, Silva), um do Liverpool (Torres) e outro do Arsenal (Fàbregas), os de 2010 focam-se mais à volta do eixo Real Madrid/Barcelona. Ao todo, 10 jogadores entre esses dois clubes entre três de Madrid (Casillas, Ramos, Xabi) e sete de Barcelona (Piqué, Puyol, Busquets, Xavi, Iniesta, Pedro, Villa, este último contratado antes do Mundial). O único intruso é o lateral-esquerdo Capdevila.

Número 11 na camisola, Capdevila é fixo na selecção desde tenra idade e até participa na final dos Jogos Olímpicos-2000, perdida para os Camarões (de Meyong), em Sidney. No desempate de penáltis, Capdevila assume a responsabilidade do segundo pontapé e engana Kameni. Quatro anos depois, ei-lo no Euro-2004 chamado à última hora para cobrir a vaga de Michel Salgado, lesionado. Zero minutos em campo, completa os três jogos na fase de grupos como suplente.

No Euro-2008, o seu estatuto ganha peso no balneário e é titular indiscutível. À imagem da Taça das Confederações-2009. E, depois, no Mundial-2010, na África do Sul, onde faz todos os minutos do início ao fim. Contas feitas, Capdevila entra no top dos jogadores com mais quilómetros percorridos durante a fase final: 71.79.

Na época seguinte em 2010-11, Capdevilla já tem 32 anos e joga a conta-gotas no Villarreal – comete a proeza de marcar ao FC Porto de Villas-Boas na Liga Europa. Nesse Verão de 2011, aventura-se pela primeira vez no estrangeiro e assina pelo Benfica. Sem espaço no onze de Jesus, é preterido pelo brasileiro Emerson, um lateral sem profundidade nem conhecimento do jogo. O lateral espanhol convive em silêncio com o estatuto de suplente e só faz 11 jogos, um dos quais é a final da Taça da Liga, vs Gil Vicente (2:1) – dez dias antes, estreia-se na Liga dos Campeões, em Londres, vs Chelsea, para a 2.ª mão dos ¼ final.

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