Great Scott #624: Quem vê o cartão vermelho no Juventus-Marítimo e, depois, o amarelo?
Paulo Sousa
A segunda experiência europeia do Marítimo é em 1994-95. A equipa de Autuori elimina o Aarau, da Suíça, com um só golo de Paulo Alves em 180 minutos de eliminatória. Segue-se o sorteio e, pimba, sai-lhe a Juventus.
Candidata a tudo e mais alguma coisa*, a Juventus de Lippi ganha avanço no Funchal com o 0:1 de Ravanelli aos 79 minutos. É o sexto golo de Fabrizio nessa Taça UEFA. Já seis? Ya, Rava marca cinco ao CSKA Sofia, em Turim (5:1).
Quinze dias mais tarde, em Turim, o mesmo Ravanelli faz bis. O primeiro da noite é um cruzamento de Paulo Sousa, o segundo é uma jogada de entendimento com Vialli. Com o apuramento selado, a Juventus descansa sobre os louros e o Marítimo avança mais destemido que nunca. E reduz, por Paulo Alves.
A jogada é demorada. Canto do Marítimo, cabeceamento de Paulo Alves e mão de Paulo Sousa. O árbitro francês Harrel assina penálti e expulsa Paulo Sousa. Depois, olha para o fiscal-de-linha e sanciona o golo, porque a bola ultrapassara a linha. E o castigo de Paulo Sousa é reduzido para amarelo.
* a Juventus é campeã italiana, levanta a Taça de Itália e perde a final da Taça UEFA para o Parma de Couto