Great Scott #710: Último guarda-redes português a sofrer um golo de livre indirecto dentro da área na UEFA?
Vital
A situação é bizarra em San Sebastian, durante o Real Sociedad vs. Sporting para a Taça dos Campeões 1982-83.
O húngaro Meszaros retém a bola por tempo infinito e, ainda por cima, dá passos. O árbitro romeno Rainea assina livre indirecto e Laranaga aproveita para abrir o marcador, já perto do intervalo. Bakero assina o 2:0 e arruma o Sporting nos ¼ final – ainda hoje a melhor participação na principal competição europeia.
Passam-se uns anos e eis outra equipa portuguesa a sofrer um golo de livre indirecto dentro da área por culpa do guarda-redes. Acontece em 1990, na Bélgica, por ocasião de um RFC Liège vs. Estrela para a Taça UEFA.
O jogo ainda não tivera ainda um remate à baliza, quando Vital demora a repor a bola em jogo. Primeiro porque sim, depois porque Abel Xavier se aproxima do risco da grande área e depois porque se decide pelo pontapé longo. Not so fast, antes de despachar a bola para o lado de lá, o árbitro apita falta.
No quadradinho seguinte, com os 11 jogadores do Estrela dentro da área, Malbasa sai a correr como autor do 1:0 num remate em que a bola entra junto ao poste. O jogo acaba 2:0 e o Estrela acabaria por ser eliminado daí a duas semanas, na Reboleira, por força do insuficiente 1:0.