Great Scott #779: Último suplente português a marcar na final da Taça de Itália?
Pelé
Nuno Gomes dá o mote, em 2000. O rapaz sai do banco ao intervalo para anular a vantagem do Parma em Florença e assina o definitivo 1:1 para garantir a conquista da Taça de Itália, levantada pelo capitão Rui Costa.
Oito anos depois, em 2008, o mesmo treinador (Roberto Mancini) lança um português ao intervalo. Há dois no banco, por acaso. Um é Maniche, outro é Pelé. Entra o segundo e é dele o golo do Inter vs. Roma. Golo, não; senhor golo, é um remate do meio da rua, sem hipótese para o brasileiro Doni.
Antes, já Mexès e Perrotta alegram a Roma no Olímpico (2:0). O golo de Pelé serve para animar a festa, nada mais. Utilizado a conta-gotas como médio numa equipa com Vieira, Stankovic, Solari, Jiménez e até Zanetti (o capitão avança no campo para dar espaço aos laterais Maicon e Maxwell), o português aproveita cada oportunidade para marcar pontos. Na ½ final da Taça de Itália, por exemplo, é de Pelé um dos golos do 2:0 vs. Lazio. Na final, marca à Roma. Contas feitas, joga 1050 minutos em toda a época e assina dois golos, ambos na Coppa, ambos a romanos e ambos no Olímpico