Great Scott #1043: Último golo olímpico nas Antas?

Great Scott Mais 05/24/2024
Tovar FC

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Great Scott #1043: Último golo olímpico nas Antas?

César Peixoto

A decisão já está tomada, as obras avançam a bom ritmo, pese embora o bate-boca entre Rui Rio e Pinto da Costa. Adeus Antas, olá Dragão.

Nessa onda de entusiasmo assim-assim pela despedida de um estádio memorável, o FC Porto de Mourinho salta para a ribalta europeia com a conquista de dois títulos internacionais seguidos. Primeiro a Taça UEFA em 2003, depois a Liga dos Campeões em 2004.

Antes do olá Dragão, o adeus Antas tem muito que se lhe diga. Um exemplo claro é o 4:1 vs. Académica, na noite de 5 Outubro 2003. Aos seis minutos, o árbitro João Vilas Boas assinala falta de Pedro Emanuel a 30 metros da baliza de Vítor Baía. O aventureiro Dário tem o desplante de atirar directo, sem pestanejar. A bola entra no ângulo superior, é um portento. Só visto. E revisto.

O FC Porto reinicia o jogo como se nada fosse e o resultado do rolo compressor é uma cambalhota no resultado num piscar de olhos. Aos 15’, já há 2:1. Ao intervalo, 3:1. O 4:1 chega aos 48’. Simples mais simples não há.

O primeiro golo dessa reviravolta é de César Peixoto. Canto na direita do ataque portista e remate com o pé esquerdo. A bola descreve um arco caprichoso. É pleonasmo? Nem por isso, é golo olímpico. A bola entra por cima do guarda-redes Fouhami. O público aplaude. E pede bis.

Pois bem, aos 15’, César Peixoto reedita o gesto, a defesa da Académica atrapalhada e Derlei empurra para a baliza pelo buraco da agulha. Seria o brasileiro a marcar os outros golos da noite para assinar o hat-trick.

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