Great Scott #72: De quem é o único golo do Portimonense na selecção portuguesa?

Great Scott Mais 07/15/2020
Tovar FC

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Great Scott #72: De quem é o único golo do Portimonense na selecção portuguesa?

Norton de Matos

Maio 1981. Num relvado inenarrável em Hannover, com a temperatura a rondar os cinco graus negativos, a RFA de Jupp Derwall testa o onze para o Mundial-82 e dá-mal. Mal é como quem diz. A verdade é que o jogo nem flui por aí além, daí que os 55 mil adeptos peçam para deixar de jogar assim. O assim é bolas para o lado e pressão alta quase nula, sem intensidade. Portugal não é tido nem achado nesta equação e adia o inevitável o maior tempo possível. Que dura 23 minutos, até ao cruzamento de Littbarski e o cabeceamento de Fischer entre os centrais Dito e Humberto. E o capitão aumenta a contagem num lance infeliz e confuso – o marcador electrónico do estádio chega mesmo a dizer, por alguns minutos, Rummenigge como o autor do golo. Antes do intervalo, Norton de Matos dá um ar de sua graça na pequena área.

Norton de Matos, que craque. Joga no Portimonense e acumula a segunda internacionalização. A primeira é em Atenas. “Comecei no banco de suplentes e ficava a imaginar o que faria se a bola me fosse lançada para ali ou acolá. Às tantas, entro e já me tinha apercebido que os defesas gregos iam à bola com algum estilo, sem dureza. Na primeira bola, meto o peito onde um grego ia meter o pé e isolo-me. Quando o guarda-redes sai, faço-lhe um chapéu, a bola vai à barra e fica ali a saltitar. O Oliveira faz a recarga e empata, 2-2.” No segundo jogo, o golo. E a camisola do central Karl Heinz Föster. “Troquei com ele, depois do jogo. Também tenho uma do Zico, depois de termos perdido 3:1 com aquele Brasil de sonho, em São Luís do Maranhão”.

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