2007, Real Madrid 3:5 Sevilha
É um ano inesquecível. Para o Sevilha. E para mim. Que acompanha o Sevilha em quatro finais. E quatro vitórias. É dose. A aventura começa em Maio, na capital escocesa Glasgow, vs Espanyol, para a Taça UEFA. Acaba 1:1 no fim dos 90 minutos, 2:2 aos 120′ e penáltis. Palop faz a sua parte, Puerta também. Tudo somado, 3:1. No balneário, o português Duda queixa-se da falta de champanhe. ‘Só trouxemos cerveja, quem festeja uma Taça UEFA com cerveja?’
Um mês depois, o Santiago Bernabéu recebe a final da Taça do Rei. De um lado, Sevilha. Do outro, Getafe (treinado por Schuster). Viva a classe média-baixa de Espanha. Resolve um golo de Kanouté, que seria expulso no penúltimo minuto.
Verão, vacaciones e tal. Já estamos em Agosto. É tempo da Supertaça espanhola. No Sánchez Pizjuán, 1:0 de Luís Fabiano na estreia de Pepe pelo Real Madrid (treinado por Schuster) (onde é que já lemos isso?). Passa uma semana e é a 2.ª mão, no Santiago Bernabéu. À direira, o futuro campeão mundial de selecções (Sergio Ramos 2010). No meio, o actual capitão da campeã mundial Itália (Cannavaro 2006) mais o futuro campeão europeu de selecções (Pepe 2016). À esquerda, um Pavone chamado Miguel Torres.
O Sevilha dá água pela barba. Óbvio. Renato dá o toque, 0:1. Drenthe empata do meio da rua. Renato desempate. Kanouté aumenta a vantagem. Cannavaro mete um travão na ousadia alheia. Ao intervalo, 2:3. O discurso de Schuster até ferve. Sai Miguel Torres, entra Guti. Vem o 3:3 de Sergio Ramos. Agora é que são elas é como soam os gritos de ânimos dos adeptos madridistas. Entra o italiano Maresca para o Sevilha. No instante seguinte, 3:4 de Kanouté. A fechar, 3:5 de Kanouté. Que show de bola. Pelo meio, Pepe é expulso com duplo amarelo na estreia em casa. O baile é imenso, o Sevilha repete o exercício de levantar a taça no Santiago Bernabéu.