Hrubesch. ‘O andebol ensinou-me a jogar de cabeça’

Mais You Talkin' To Me? 07/09/2021
Tovar FC

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Hrubesch. ‘O andebol ensinou-me a jogar de cabeça’

Hörst Hrubesch lesiona-se em Abril de 1980 e falha a final da Taça dos Campeões pelo Hamburgo. No mês seguinte, Klaus Fischer parte a perna e abre uma vaga na selecção alemã. O seleccionador Jupp Derwall chama aquele que é conhecido como Das Kopfball-Ungeheuer, o cabeceador bestial. Na final do Euro-80, a RFA ganha 2:1 à Bélgica. Dois golos de Hrubesch, o último de cabeça aos 88 minutos.

O jogo de cabeça é um dom natural ou aperfeiçoa-se?

Sem a prática, não vais a lado nenhum. Por muito talento que tenhas, é sempre necessário praticá-lo.

No seu caso…

Durante a minha infância e adolescência, dividi-me entre o futebol e o andebol. Um dia, tive de me decidir. Gostava mais do futebol e o andebol só me pagava o bilhete de comboio, por isso fui para avançado-centro.

E o jogo de cabeça?

No andebol, temos de estar sempre um passo à frente do adversário e até dos nossos companheiros, somos como que obrigados a saber onde vai cair a bola para agarrar nela no ar e atirá-la com toda a força para a baliza. Simplesmente adaptei isso ao futebol. Na final do Euro-80, eu estava lá no sítio certo onde a bola pingou. Foi um canto do Karl-Heinz [Rummenigge].

in jornal i, Jun 2012

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