Great Scott #363: Qual o nome da Supertaça em hóquei patins?
António Livramento
Em criança, o seu sonho é o de jogar futebol. Para o qual até tem um certo jeito, só que Torcato Ferreira insiste em mudar-lhe o chip. Aos 16 anos de idade, em 1959, Livramento entra no Benfica e inicia uma trajectória gloriosa. É bicampeão português e entra de caras na selecção portuguesa. No Mundial do Chile-62, tem um lance de ir às lágrimas. Como se fosse o Maradona no Mundial-86: agarra a bola na sua baliza e só pára na outra, depois de fintar toda a selecção argentina. É um golo inesquecível, de levantar todo o pavilhão.
Experimenta o hóquei italiano em 1970, no Monza, e dá-se mal. Volta para o Benfica, onde continua a engordar o currículo. Até 1974, contabilizam-se oito títulos de campeão português e uma Taça de Portugal. Com a selecção, é tricampeão mundial e penta europeu. Sai de cena para o Banco Pinto & Sotto Mayor, onde trabalha há anos e anos. É campeão da 2.ª divisão nacional e transfere-se para o Sporting, onde cumpre finalmente o sonho de se sagrar campeão europeu de clubes, no ano de estreia em 1977, além da dobradinha (campeonato + Taça). Nesse mesmo 1977, fecha as contas na selecção com a conquista do sétimo Euro e o registo de 425 golos em 209 jogos.
Sai novamente para Itália (agora é o Lodi) e volta ao Sporting para acabar a carreira, em 1980. Acto contínuo, assume o cargo de treinador, em Alvalade. E até o acumula com o da selecção. É só alegrias, com cinco títulos europeus e dois mundiais. O seu nome é eterno e vira nome da Supertaça portuguesa.