Great Scott #697: Único jogador inglês a ver o cartão amarelo no Mundial-2022?

Maguire

E o prémio fair-play vai para?

Inglaterra.

O Mundial-2022 é pródigo em muitos acontecimentos, relacionados com figuras do alto. Como Mbappé, melhor marcador do torneio com oito golos, três dos quais na final, algo nunca visto desde Hurst em 1966. Ou como Ronaldo, primeiro de sempre a marcar em cinco fases finais.

A nível colectivo, sobressaem os nomes de Argentina (campeã pela primeira vez desde 1986), Marrocos (primeira selecção africana a atingir a ½ final) e Inglaterra (ilustre vencedora do prémio fair-play).

E, já agora, como funciona isso do fair-play? É básico, depende do número de cartões e só é válido para equipas que ultrapassem a fase de grupos. Nesse aspecto, a Inglaterra é competente e apura-se com distinção, à conta de duas vitórias largas (6:2 vs. Irão, 3:0 vs. Gales) mais um empate (0:0 vs. EUA).

Nos oitavos, mais um exemplo de inequívoca superioridade (3:0 vs. Senegal). Nos quartos, a França trava a euforia inglesa com o capitão Harry Kane a falhar o penálti do 2:2 nos últimos minutos. Acaba mais cedo que o previsto a aventura do vice-campeão europeu.

No total, cinco jogos e 450 minutos de bola. Nesse período, a Inglaterra só vê um cartão amarelo e é ao cair do pano no último jogo, por obra e desgraça do central Harry Maguire, cujo cotovelo malandro atinge a nuca de Griezmann. Na altura, já a França administra o 2:1 na sequência do cabeceamento de Giroud na cara do mesmo Maguire e do tal penálti falhado entre dois jogadores do Tottenham (Kane vs. Lloris).

Curiosamente, Maguire havia sido o recordista de amarelos no último Europeu, em 2021, com três – todos vistos na fase a eliminar, vs. Alemanha (oitavos), Dinamarca (meias) e Itália (final).