Great Scott #209: Único jogo de Mourinho com dois hat-tricks?
Real Madrid-Levante
Há e tal, o Mourinho isto. Há e tal, o Mourinho aquilo. Então, e que tal ir pelos hat-tricks de Mourinho? Uiii, essa história já é do século passado. Tudo começa a 18 Novembro 2000, num Vitória SC–Benfica (0:4).
O espanhol Chano abre o marcador de livre directo na primeira parte e, após o intervalo, João Tomás faz um, dois, três. Já no Porto, já no século XXI, Mourinho celebra os hat-tricks de McCarthy (Braga, Santa Clara e Paços), Marco Ferreira (Varzim), Derlei (Académica) e Jankauskas (Braga).
Segue-se a transferência para o Chelsea, onde o seu currículo de hat-tricks aumenta consideravelmente com a contribuição de Gudjohnsen (Blackburn), Drogba (Levski Sofia e Watford) mais Lampard (Macclesfield). De Janeiro de 2007 a Novembro de 2010, é o (dolce) far niente.
No Inter, não há Ibrahimovic nem Milito nem Eto’o que lhe valham. A tendência dos hat-tricks só reaparece no Real Madrid, através do compatriota Ronaldo. Ao todo, 17. Sim, é verdade, dezassete a 15 adversários (Málaga e Levante, os únicos repetentes). Embora a ideia seja a de Ronaldo e mais 10, há outros goleadores pelo meio.
Como o argentino Higuaín faz três (Valencia, Espanyol e Betis), o francês Benzema dois (Auxerre e Levante) e o togolês Adebayor um (Almería). Neste aspecto, o mais curioso é o 8-0 ao Levante no Bernabéu em Dezembro de 2010, para a Taça do Rei: além de virar aos quatro e acabar aos oito, Benzema faz três, Ronaldo outros três. É caso único – na história de Mourinho, claro.